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10/01/2006
-
17h59
da Folha Online
Um movimento de artistas vem crescendo a cada dia na Itália. Cineastas como Roberto Benigni têm se posicionado abertamente contra o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que se prepara para as eleições gerais em abril no país.
O diretor e ator trava uma luta a favor da liberdade de expressão, que segundo ele será ameaçada pela manutenção do político de centro-direita no poder, informa a agência Reuters.
Em agosto último, o documentário "Viva Zapatero!" causou comoção no Festival de Veneza, sendo aplaudido de pé por 15 minutos na sua estréia. Comparado por muitos a "Farenheit - 11 de Setembro", de Michael Moore, o filme mostra acontecimentos na vida da comediante Sabina Guzzanti (que dirige a produção) e seu show de humor "RAIot Weapons of Mass Distraction" (uma alusão à TV estatal italiana e suas "armas de distração em massa").
O documentário narra a queda de qualidade da mídia italiana nos últimos dez anos, a suposta censura a jornalistas do país durante o governo Berlusconi e a suposta cumplicidade da oposição de centro-esquerda, que não denuncia o que se passa na Itália. A produção ficou entre as dez mais vistas no país por três semanas consecutivas.
O diretor Nanni Moretti também tece críticas ao atual governo. Seu filme "Il Caimano" (referência a um apelido relacionado a Berlusconi) chegará aos cinemas em 9 de abril, às vésperas das eleições gerais. Ainda em pós-produção, o filme é descrito como um ficção inspirada no primeiro-ministro.
Há ainda duas outras produções focadas no premiê italiano, ambas dramas. "Shooting Silvio" ("Atirando em Silvio"), de Berardo Carboni, mostra o assassinato fictício de Berlusconi. "Who Killed Silvio Berlusconi?" ("Quem Matou Silvio Berlusconi?") é uma adaptação do livro do jornalista Giuseppe Caruso. Já o programa "Rockpolitik", apresentado pelo ex-cantor Adriano Celentano, representa a frente anti-Berlusconi na TV.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Roberto Benigni
Cineastas italianos fazem frente anti-Berlusconi
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Um movimento de artistas vem crescendo a cada dia na Itália. Cineastas como Roberto Benigni têm se posicionado abertamente contra o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que se prepara para as eleições gerais em abril no país.
O diretor e ator trava uma luta a favor da liberdade de expressão, que segundo ele será ameaçada pela manutenção do político de centro-direita no poder, informa a agência Reuters.
Em agosto último, o documentário "Viva Zapatero!" causou comoção no Festival de Veneza, sendo aplaudido de pé por 15 minutos na sua estréia. Comparado por muitos a "Farenheit - 11 de Setembro", de Michael Moore, o filme mostra acontecimentos na vida da comediante Sabina Guzzanti (que dirige a produção) e seu show de humor "RAIot Weapons of Mass Distraction" (uma alusão à TV estatal italiana e suas "armas de distração em massa").
O documentário narra a queda de qualidade da mídia italiana nos últimos dez anos, a suposta censura a jornalistas do país durante o governo Berlusconi e a suposta cumplicidade da oposição de centro-esquerda, que não denuncia o que se passa na Itália. A produção ficou entre as dez mais vistas no país por três semanas consecutivas.
O diretor Nanni Moretti também tece críticas ao atual governo. Seu filme "Il Caimano" (referência a um apelido relacionado a Berlusconi) chegará aos cinemas em 9 de abril, às vésperas das eleições gerais. Ainda em pós-produção, o filme é descrito como um ficção inspirada no primeiro-ministro.
Há ainda duas outras produções focadas no premiê italiano, ambas dramas. "Shooting Silvio" ("Atirando em Silvio"), de Berardo Carboni, mostra o assassinato fictício de Berlusconi. "Who Killed Silvio Berlusconi?" ("Quem Matou Silvio Berlusconi?") é uma adaptação do livro do jornalista Giuseppe Caruso. Já o programa "Rockpolitik", apresentado pelo ex-cantor Adriano Celentano, representa a frente anti-Berlusconi na TV.
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