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16/01/2006
-
16h52
da France Presse, em Roma
O célebre Coliseu Quadrado de Roma, símbolo do poder do fascismo construído para sediar a Exposição Universal de Roma (EUR) em 1941-42, será submetido a uma importante restauração, informou a edição desta segunda-feira do jornal "Il Messaggero".
O monumento, de 15 mil metros quadrados, será transformado em um ano num centro multifuncional, com espaços dedicados a arte, exposições, salas de cinema, hemerotecas, lojas, um restaurante e dois bares de alto padrão. A restauração deste colosso de ferro e cimento custará cerca de 40 milhões de euros (US$ 48,8 milhões), destacou o jornal romano.
Construído em 1937 por desejo do ditador Benito Mussolini, o Coliseu Quadrado faz parte de um conjunto de edifícios romanos monumentais e parques, entre eles o Palácio da Civilização Romana e o Palácio dos Congressos, que tinham como objetivo ressaltar a supremacia do fascismo.
Projetada por uma dezena de arquitetos, a área era destinada à criação de uma cidade moderna dentro da chamada Cidade Eterna, que se inspirava na majestade da antiga arquitetura romana.
A área do EUR deveria ter sido concluída em 1941, mas não foi assim devido ao início da 2ª Guerra, sendo em parte terminada nos anos 60.
Os primeiros a dar alma ao edifício representante da era de Mussolini foram cineastas como Rossellini, Fellini e Antonioni, que em seus filmes o ridicularizavam, tornando-o o imóvel menos romano da cidade. Considerado por anos um cenário surrealista, chegou a ser qualificado como "ícone do absurdo".
As autoridades locais e a empresa Eur Spa decidiram transformar o "Quartiere dell' EUR" e adequar o Coliseu Quadrado aos novos tempos. O edifício, com 7 andares, se tornará um grande centro multifuncional, uma espécie de laboratório de cultura, arte, telecomunicações e multimídia.
Um terraço em madeira será construído no último andar, de onde se poderá admirar uma vista panorâmica excepcional, com o vale do Tibre, no coração da Roma antiga, e suas colinas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre turismo em Roma
Coliseu Quadrado, símbolo do fascismo, é restaurado
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O célebre Coliseu Quadrado de Roma, símbolo do poder do fascismo construído para sediar a Exposição Universal de Roma (EUR) em 1941-42, será submetido a uma importante restauração, informou a edição desta segunda-feira do jornal "Il Messaggero".
O monumento, de 15 mil metros quadrados, será transformado em um ano num centro multifuncional, com espaços dedicados a arte, exposições, salas de cinema, hemerotecas, lojas, um restaurante e dois bares de alto padrão. A restauração deste colosso de ferro e cimento custará cerca de 40 milhões de euros (US$ 48,8 milhões), destacou o jornal romano.
Construído em 1937 por desejo do ditador Benito Mussolini, o Coliseu Quadrado faz parte de um conjunto de edifícios romanos monumentais e parques, entre eles o Palácio da Civilização Romana e o Palácio dos Congressos, que tinham como objetivo ressaltar a supremacia do fascismo.
Projetada por uma dezena de arquitetos, a área era destinada à criação de uma cidade moderna dentro da chamada Cidade Eterna, que se inspirava na majestade da antiga arquitetura romana.
A área do EUR deveria ter sido concluída em 1941, mas não foi assim devido ao início da 2ª Guerra, sendo em parte terminada nos anos 60.
Os primeiros a dar alma ao edifício representante da era de Mussolini foram cineastas como Rossellini, Fellini e Antonioni, que em seus filmes o ridicularizavam, tornando-o o imóvel menos romano da cidade. Considerado por anos um cenário surrealista, chegou a ser qualificado como "ícone do absurdo".
As autoridades locais e a empresa Eur Spa decidiram transformar o "Quartiere dell' EUR" e adequar o Coliseu Quadrado aos novos tempos. O edifício, com 7 andares, se tornará um grande centro multifuncional, uma espécie de laboratório de cultura, arte, telecomunicações e multimídia.
Um terraço em madeira será construído no último andar, de onde se poderá admirar uma vista panorâmica excepcional, com o vale do Tibre, no coração da Roma antiga, e suas colinas.
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