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19/01/2006 - 15h11

Opus Dei quer "O Código Da Vinci" só para maiores

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da France Presse, em Roma

A organização católica ultraconservadora Opus Dei espera que o filme "O Código Da Vinci", baseado no livro de Dan Brown do mesmo título, seja proibido aos menores de idade para "protegê-los da manipulação da história".

"Uma questão interessante é se este filme não teria de ser reservado apenas aos maiores de idade. Qualquer adulto distingue realidade de ficção: basta ter um pouco de cultura. Porém, ante uma manipulação da história, a uma criança faltam elementos de juízo: não basta acrescentar a palavra 'ficção'", declarou o diretor do Opus Dei para as relações com os meios internacionais, Marc Carrogio.

"Assim como se protegem os menores das cenas explícitas de sexo e violência, não deveriam ser protegidos da violência expressa de forma mais sutil e por isso mais insidiosa?", questionou Carrogio em declarações à agência católica de notícias Zenit.

Carroggio admitiu que o livro de Brown e a expectativa provocada pelo filme resulta em publicidade negativa para a organização. Em relação à estréia do filme, que foi rodado no Museu do Louvre (Paris), "não há nenhuma declaração de guerra contra ninguém", acrescentou.

A milionária produção cinematográfica "O Código Da Vinci", produzida pela Sony-Columbia e com Tom Hanks e Audrey Tautou como protagonistas, tem como "vilã" a prelazia do Opus Dei, que no filme chega a cometer assassinatos para defender um segredo.

O livro "O Código Da Vinci", que já vendeu mais de 20 milhões de exemplares em todo o planeta, foi duramente criticado pelo cardeal italiano Tarcisio Bertone, arcebispo de Gênova, que pediu aos católicos que não leiam o romance.

O religioso organizou um encontro no ano passado para "reestabelecer a verdade" e desmentir a existência de uma organização para defender os descendentes de Jesus e Maria Madalena.

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