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23/01/2006 - 16h59

Gil obtém promessa de apoio da UE a projetos culturais

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da France Presse, em Bruxelas

O ministro da Cultura brasileiro, Gilberto Gil, obteve nesta segunda-feira uma promessa de apoio da União Européia a uma série de projetos sobre cultura e inovação no Brasil, entre eles um Centro Internacional de Economia Criativa. A promessa foi feita após a primeira reunião de uma visita de dois dias a Bruxelas.

"Falamos do futuro conceito das relações entre UE e Brasil, em particular da cultura, que deve ser estratégica, considerando o papel do Brasil na América do Sul e sua relação com a África", disse Gil, que foi recebido pelo presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.

"Temos uma idéia do vínculo entre cultura e desenvolvimento. O desenvolvimento não pode ser economicista. É um conceito cultural e hoje a UE tem esta visão, há uma coincidência", acrescentou o ministro.

Se a reunião com Durão Barroso foi mais global, Gil aproveitou dois encontros posteriores, com os comissários da Sociedade da Informação e Mídia, Viviane Reding, e do Desenvolvimento, Louis Michel, para analisar projetos específicos nos quais o Brasil quer contar com a cooperação da UE.

Estes são o Fórum Cultural, que será celebrado no Rio de Janeiro em novembro deste ano, a implantação de um Centro Internacional de Economia Criativa, que terá sede na Bahia, e a criação de uma Casa da África no Brasil.

Louis Michel, que manifestou sua "estima e admiração" por Gil, confirmou que a UE buscará apoiar, tal como fez em 2004, o Fórum Cultural, embora não estivesse em condições de mencionar números precisos porque as contrapartidas usadas naquela ocasião não existem mais.

Quanto ao Centro Internacional de Economia Criativa, o ministro explicou que a idéia é impulsionar a utilização das novas tecnologias nas áreas da sociedade da informação, mídia, design, moda e artesanato regional.

Com o apoio da ONU e o compromisso de participação de vários países (Argentina, Uruguai, Venezuela, Índia, África do Sul, China e Senegal), este centro começará a funcionar dentro de "dois ou três meses" na Bahia, a princípio com estruturas fornecidas pelo governo federal brasileiro, o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador.

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