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24/01/2006
-
11h21
EVA JOORY
Colaboração para a Folha de S.Paulo
As cores fortes, as estampas únicas e a mistura de tecidos estão entre os melhores atributos da moda brasileira, na opinião de jornalistas e compradores internacionais que acompanharam os desfiles da SPFW.
"As estampas são uma referência muito forte no Brasil, bem como o talento para misturar tecidos. É o que faz o Brasil moderno. Por isso gostamos muito das coleções da Neon e de Alexandre Herchcovitch. Apesar de Alexandre ter mostrado pouca cor, ele sabe chegar nas tendências", diz Humberto Leon, comprador da loja nova-iorquina Opening Ceremony. "Os estilistas que se apóiam em referências internacionais podem criar um mercado interno, mas, para nós, o que interessa é uma moda mais única e mais madura", afirma Carol Lim, colega de Leon.
Com o real forte, os compradores pensam duas vezes antes de adquirir algo no país. A Opening Ceremony já havia selecionado parte do que iria levar: além de Herchcovitch e Neon, Maxime Perelmuter e Patachou.
Para a jornalista Jenny Feldman, da "Elle" americana, uma das razões para um fashionista vir ao Brasil é a explosão de cores. "Achei a Neon excelente, pois transforma este aspecto brasileiro que são as cores. O resultado é uma coleção chique. Não queremos ver a moda que se vê em Paris e Milão."
"A moda brasileira não é só biquíni e sensualidade. Muita coisa ainda se parece com o que se faz em Paris e Milão e não é isso que procuramos", explica Vanessa Bellugeon, da revista francesa "L'Officiel". "O que a Ellus fez foi baseado na coleção de Hedi Slimane para Dior masculino, por exemplo. Fiquei mais impressionada com o espetáculo. O Brasil parece mais criativo nos cenários do que na moda."
O italiano Walter Sbaiz, da loja Sbaiz --que ele define como uma espécie de Daslu--, diz que não busca os grandes nomes. "Gosto do estilo de marcas como Isabela Capeto, Neon e Rosa Chá. Não desejo ver artesanato, mas também não quero cópias nem vanguarda." Sbaiz se interessou ainda pela moda feminina da Cavalera.
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As cores fortes, as estampas únicas e a mistura de tecidos estão entre os melhores atributos da moda brasileira, na opinião de jornalistas e compradores internacionais que acompanharam os desfiles da SPFW.
"As estampas são uma referência muito forte no Brasil, bem como o talento para misturar tecidos. É o que faz o Brasil moderno. Por isso gostamos muito das coleções da Neon e de Alexandre Herchcovitch. Apesar de Alexandre ter mostrado pouca cor, ele sabe chegar nas tendências", diz Humberto Leon, comprador da loja nova-iorquina Opening Ceremony. "Os estilistas que se apóiam em referências internacionais podem criar um mercado interno, mas, para nós, o que interessa é uma moda mais única e mais madura", afirma Carol Lim, colega de Leon.
Com o real forte, os compradores pensam duas vezes antes de adquirir algo no país. A Opening Ceremony já havia selecionado parte do que iria levar: além de Herchcovitch e Neon, Maxime Perelmuter e Patachou.
Para a jornalista Jenny Feldman, da "Elle" americana, uma das razões para um fashionista vir ao Brasil é a explosão de cores. "Achei a Neon excelente, pois transforma este aspecto brasileiro que são as cores. O resultado é uma coleção chique. Não queremos ver a moda que se vê em Paris e Milão."
"A moda brasileira não é só biquíni e sensualidade. Muita coisa ainda se parece com o que se faz em Paris e Milão e não é isso que procuramos", explica Vanessa Bellugeon, da revista francesa "L'Officiel". "O que a Ellus fez foi baseado na coleção de Hedi Slimane para Dior masculino, por exemplo. Fiquei mais impressionada com o espetáculo. O Brasil parece mais criativo nos cenários do que na moda."
O italiano Walter Sbaiz, da loja Sbaiz --que ele define como uma espécie de Daslu--, diz que não busca os grandes nomes. "Gosto do estilo de marcas como Isabela Capeto, Neon e Rosa Chá. Não desejo ver artesanato, mas também não quero cópias nem vanguarda." Sbaiz se interessou ainda pela moda feminina da Cavalera.
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