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24/01/2006
-
18h11
da Folha Online
Compositor e guitarrista premiado como "Lenda da Música" no World Music Awards 2005, o mexicano Carlos Santana, 58, chega ao Brasil para apresentações em três cidades brasileiras em março.
A consagração em forma de troféu repete o que os números não deixam mentir: mais de 35 anos de carreira, 38 discos, 90 milhões de cópias vendidas e shows em todo o planeta, para um público que já ultrapassa a casa das 100 milhões de pessoas.
Desde sua apresentação no Festival de Woodstock em 1969, Carlos Santana fez discos e shows históricos. Foi graças a ele que a poderosa indústria da música norte-americana e do mundo passou a enxergar o som que vinha de terras latinas como algo vendável.
Biografia
Carlos Santana nasceu na cidade mexicana de Autlan de Navarro no dia 20 de julho de 1947. O interesse pela música veio do pai, mas ele ganhou força quando a família se mudou para a cidade norte-americana de São Francisco.
Considerada um dos berços da nova música, a cidade viu o artista formar sua primeira banda, a Santana Blues, que contava com outros cinco integrantes, e que três anos depois assinaria seu primeiro contrato com uma gravadora, a Columbia. Foi também nesta época que a banda se apresentou no histórico festival de Woodstock.
A mistura de rock, soul, jazz, blues e ritmos latinos criou uma grande expectativa para o primeiro álbum do grupo, que vendeu um milhão de cópias e criou hits como "Evil Ways" e "Soul Sacrifice".
A banda gravou três discos antes de separar-se. "Abraxas", o segundo disco, gravado e lançado em 1970, repetiu o sucesso do primeiro e lançou hits como "Oye Como Va" (de Tito Puente), "Samba Pra Ti" e "Black Magic Woman". "De repente, passamos a conviver com Miles Davis, Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who", lembra Santana. Novamente, o grupo chega ao milhão de cópias vendidas.
Em 1971, sai "Santana III", com mais hits, como "Guajira" e "Batuka". Foi nesta época que um dos pilares da formação inicial, o tecladista e também vocalista Gregg Rollie, decidiu abandonar a banda para formar o "Journey".
Em 1980, o guitarrista volta a fazer sucesso com o lançamento de "Zebop", trabalho que juntava Santana a feras do jazz como Ron Carter, Herbie Hancock e Wayne Shorter. A explosão veio com "Supernatural", lançado em 1998, com as participações de Rob Thomas, do Matchbox 20, Lauryn Hill, Eric Clapton, Dave Matthews, Maná e Eagle Eye Cherry.
O disco seguinte, "Shaman", embora não tenha vendido tanto quanto o anterior, ganhou os mesmos elogios da crítica e reuniu outras estrelas, entre elas Michelle Branch, Seal, Chad Kroeger (do Nickelback), Alex Band (do The Calling), Dido, Macy Gray, P.O.D. e Musiq.
Além de seu trabalho profissional, Santana também é um artista engajado em causas sociais.
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Especial
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Saiba mais sobre o guitarrista Carlos Santana
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Compositor e guitarrista premiado como "Lenda da Música" no World Music Awards 2005, o mexicano Carlos Santana, 58, chega ao Brasil para apresentações em três cidades brasileiras em março.
A consagração em forma de troféu repete o que os números não deixam mentir: mais de 35 anos de carreira, 38 discos, 90 milhões de cópias vendidas e shows em todo o planeta, para um público que já ultrapassa a casa das 100 milhões de pessoas.
Desde sua apresentação no Festival de Woodstock em 1969, Carlos Santana fez discos e shows históricos. Foi graças a ele que a poderosa indústria da música norte-americana e do mundo passou a enxergar o som que vinha de terras latinas como algo vendável.
Damian Dovarganes/AP |
Guitarrista mexicano Carlos Santana, 58, vem ao Brasil |
Carlos Santana nasceu na cidade mexicana de Autlan de Navarro no dia 20 de julho de 1947. O interesse pela música veio do pai, mas ele ganhou força quando a família se mudou para a cidade norte-americana de São Francisco.
Considerada um dos berços da nova música, a cidade viu o artista formar sua primeira banda, a Santana Blues, que contava com outros cinco integrantes, e que três anos depois assinaria seu primeiro contrato com uma gravadora, a Columbia. Foi também nesta época que a banda se apresentou no histórico festival de Woodstock.
A mistura de rock, soul, jazz, blues e ritmos latinos criou uma grande expectativa para o primeiro álbum do grupo, que vendeu um milhão de cópias e criou hits como "Evil Ways" e "Soul Sacrifice".
A banda gravou três discos antes de separar-se. "Abraxas", o segundo disco, gravado e lançado em 1970, repetiu o sucesso do primeiro e lançou hits como "Oye Como Va" (de Tito Puente), "Samba Pra Ti" e "Black Magic Woman". "De repente, passamos a conviver com Miles Davis, Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who", lembra Santana. Novamente, o grupo chega ao milhão de cópias vendidas.
Em 1971, sai "Santana III", com mais hits, como "Guajira" e "Batuka". Foi nesta época que um dos pilares da formação inicial, o tecladista e também vocalista Gregg Rollie, decidiu abandonar a banda para formar o "Journey".
Em 1980, o guitarrista volta a fazer sucesso com o lançamento de "Zebop", trabalho que juntava Santana a feras do jazz como Ron Carter, Herbie Hancock e Wayne Shorter. A explosão veio com "Supernatural", lançado em 1998, com as participações de Rob Thomas, do Matchbox 20, Lauryn Hill, Eric Clapton, Dave Matthews, Maná e Eagle Eye Cherry.
O disco seguinte, "Shaman", embora não tenha vendido tanto quanto o anterior, ganhou os mesmos elogios da crítica e reuniu outras estrelas, entre elas Michelle Branch, Seal, Chad Kroeger (do Nickelback), Alex Band (do The Calling), Dido, Macy Gray, P.O.D. e Musiq.
Além de seu trabalho profissional, Santana também é um artista engajado em causas sociais.
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