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01/02/2006 - 11h50

Dior mostra alta costura e reúne estrelas

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MARÍA CARMONA
da France Presse, em Paris

Ouro nas apresentações do prêt-à-porter masculino nas passarelas de Paris: a casa Dior apresentou na noite desta terça-feira sua coleção de alta costura em meio a um desfile de estrelas.

Um sem número de personalidades do mundo da moda e das artes faziam parte do público que assistiu ao desfile, começando por três divas do cinema: Catherine Deneuve, Jeanne Moreau e Charlotte Rampling, que aplaudiram calorosamente o estilista Hedi Slimane. Para Dior, Slimane reincide numa moda criativa e sofisticada.

O negro e a cinza predominam. Às vezes as jaquetas são curtas como boleros. Uma delas se cobre do brilho do strass. As calças são justas ou, ao contrário muito amplas, usadas com longas faixas.

Uma camisa negra se amplia em volumes e bordados nas costas. Outra é apresentada com mangas quase bufantes. Um amplo casaco de pele de raposa ou uma comprida capa com capuz confirmam a sofisticação do homem Dior.

Thierry Mugler

Já a sensualidade e a predominância do preto foram os destaques da coleção de Thierry Mugler, enquanto uma forte inspiração nos anos 50 e belos tecidos de lã ingleses reeditados deram o tom do desfile Dormeuil, confirmando nesta terça-feira, em Paris, que a tendência geral é respeitar, embora com renovações, os fundamentos tradicionais da moda masculina.

Na casa Thierry Mugler, o desfile inverteu as regras e foram os assistentes que entraram para ver os manequins, que os esperavam em estrados, imóveis, para serem observados como se estivessem em vitrines.

O americano Thomas Engelhart, estilista da Thierry Mugler, veste de preto a elegância masculina para o próximo inverno. Silhueta apurada, corte estrito e matérias-primas luxuosas, o homem Mugler é de uma elegância sensual.

Os blazeres dos ternos são justos e com ombros levemente marcados. As calças são estreitas. A gola "Mao", uma tradição da casa, volta renovada, em couro, com zíper ou sugerido em uma gola-xale abotoada.

Lã, cashmere e lã de alpaca disputam espaço com o algodão tramado ou de finas listras prateadas. As gravatas, lisas ou com estampas minúsculas, dão um toque colorido a uma coleção em que o preto predomina.

A fantasia não reside na cor, mas nas matérias-primas e nas formas, como no colete com zíper assimétrico no original jaquetão com falsa pele de macaco ou outro em couro trabalhado para dar a aparência de crocodilo.

Dormeuil

O francês Pierre Henri Mattout, estilista da casa Dormeuil, se inspirou na moda dos anos 50 para criar um guarda-roupa masculino confortável a natural, ao qual a combinação sem tabus de tecidos tradicionais dá um aspecto jovial.

As padronagens príncipe de gales, olho-de-perdiz e pied-de-poule são combinadas em jaquetas e calças. O corte é justo ao corpo. Os ternos também podem ser de veludo cotelê. As cores preferidas são verde e cinza, mas os mais ousados podem ter no guarda-roupa jaquetas de veludo cotelê vinho ou violeta.

Às vezes, o clássico blazer de tecido pode ser trocado por outro de lã grossa com trançados nas mangas. Para se proteger do frio da rua, jaqueta-capa, clássicas gabardinas ou jaquetão tipo aviador.

Givenchy

Para a Givenchy, o estilista britânico de origem ganense Oswald Boateng imagina um guarda-roupa que previlegia o verde escuro, o vermelho oxidado, o azul elétrico e o preto para uma silhueta juvenil. Uma camisa verde adornada com gravata preta se usa com calça da mesma cor.

O homem Givenchy pode escolher se aquecer com ternos de veludo ou, muito mais informal, com suéteres de capuz cinza ou preto. Calças jeans são usadas com pulôveres de lã trançada.

O casaco pode ser de couro e com capuz ou de tecido de lá com gola echarpe, bem como ser substituído por um jaquetão de aviador com gola de pele.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Dior
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