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03/02/2006 - 10h40

Já "clássico", D-Edge vai ficar maior

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ADRIANA FERREIRA SILVA
da Folha de S.Paulo

Clubes em São Paulo são como amores, podem durar um verão --ou até menos. Em bairros como Vila Olímpia e Itaim, por exemplo, não é raro que uma casa noturna mude de nome e de proprietário diversas vezes. As que sobrevivem, se tornam clássicas, como o D-Edge.

Funcionando há três anos na Barra Funda, o D-Edge é um das principais casas de música eletrônica do país, concorrendo com nomes como o clube Lov.e, que está há sete anos na Vila Olímpia.

A programação, que já trouxe produtores como Richie Hawtin e Kevin Saunderson, projetou-a no exterior: em 2005, o nome do clube apareceu entre os melhores do mundo em uma votação da revista inglesa "DJ Magazine".

Para completar, também no ano passado, a decoração minimalista de Muti Randolph impressionou a revista holandesa de design "Frame", que incluiu o D-Edge no livro "Night Fever Interior Design for Bars and Clubs", com os mais bonitos do planeta.

Com tudo isso, o D-Edge se prepara para... fechar. Dia 20 de fevereiro, o clube sai de cena para uma reforma que aumentará a cabine do DJ e modificará os banheiros.

A reabertura será em 9 de março, com apresentação do francês Laurent Garnier, que escolheu a casa para fazer o lançamento de seu novo CD no Brasil.

Mas essa não é a única novidade no D-Edge: em abril, o clube ganha um anexo. O prédio ao lado foi comprado e passa por uma reforma orçada em cerca de R$ 700 mil, que irá acrescentar outros três ambientes ao espaço atual.

"No D-Edge, em si, não vai ter uma mudança de conceito. É um projeto muito feliz", acredita Renato Ratier, 33, DJ, produtor e proprietário do clube.

"Ao lado, teremos uma segunda pista, com som mais baixo. Uma lounge-pista", explica ele. Muti Randolph cuidará do design, cuja idéia, diz Ratier, é que, de uma pista à outra, "ocorra uma mudança gradativa", com a mistura de elementos "sintéticos e orgânicos". "Quero a cidade fazendo parte do ambiente."

Para isso, está previsto um terraço com vista para o Memorial da América Latina, que fica na esquina do clube.

No segundo andar do anexo, funcionará um bar e uma sala de jogos e de exposição. A parede desse espaço, segundo Ratier, será uma tela de 2 m x 30 m, com projeções de vídeo que poderão ser vistas tanto dentro quanto na rua.

A programação, por enquanto, continua a mesma, com as noites de rock de João Gordo, às segundas, a badalada Freak Chic, de house, às sextas, e as noitadas de anos 80, às quartas.

Além de Laurent Garnier, estão cotados para se apresentar no clube Jeff Mills, Frank Miller, Mandy, além da banda Freeform Five --Carl Cox mandou um e-mail "superinteressado" em tocar lá.

Proprietário também de uma casa em Campo Grande (MS), a Tozen, Ratier --que também teve um D-Edge lá-- ainda se prepara para lançar um selo. "Quero fazer compilações com DJ brasileiros, remixadas por nomes consagrados fora do Brasil", adianta.

D-Edge
Quando: seg. e de qua. a sáb., a partir das 24h
Onde: al. Olga, 170, Barra Funda, tel. 0/xx/11/3666-9022
Quanto: R$ 15 a R$ 45

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o D-Edge
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