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09/02/2006 - 16h18

Sigourney Weaver é aclamada na Berlinale

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da France Presse, em Berlim

A atriz norte-americana Sigourney Weaver e o ator britânico Alan Rickman, protagonistas do filme "Snow Cake", que inaugurou nesta quinta-feira o 56º Festival Internacional de Cinema de Berlim (a Berlinale), foram aclamados após a apresentação do filme à imprensa.

Dirigido pelo galês Marc Evans e ambientado em Ontário (Canadá), o filme conta a história de amizade entre Linda (Sigourney Weaver), uma mulher autista, e Alex (Alan Rickman), um assassino, que sofre as conseqüências psíquicas de um acidente de carro em que morre a filha de Linda.

Com a presença do diretor, Marc Evans e da atriz americana, "Snow Cake" representou uma das 17 estréias mundiais que passarão pelo tapete vermelho do Palácio do Festival, próximo à Potsdamer Platz, em pleno coração de Berlim.

O filme, de 112 minutos, uma co-produção canadense-britânica na qual também atua Carrie-Anne Moos ("Matrix", "Amnésia"), faz uma análise profunda sobre as relações entre pessoas que parecem não corresponder, em absoluto, à denominação comum de normalidade.

"Levei muito tempo para sequer entender como me preparar para este papel, porque toda pessoa com autismo é única. Devo dizer que foi um dos anos mais fascinantes que vivi, ao fazer laboratório para este papel", declarou Weaver, ao apresentar seu personagem a jornalistas durante entrevista coletiva.

"Acho que devemos começar a ver [o autismo] como um dom. Podemos não entender do que se trata, mas quando se está na presença de alguém com autismo, se aprende muito. Aprende-se a brincar", acrescentou a atriz de 56 anos, mais conhecida pela série de filmes de ficção científica "Alien". "Raras vezes numa longa carreira de atriz recebemos uma oferta tão maravilhosa como a deste filme."

Rickman, 59, por sua vez, se disse muito satisfeito com o personagem principal masculino, que acredita ter sido feito sob medida para ele. "Foi um grande presente. A princípio, não tive de atuar, pude ser como sou", afirmou aos jornalistas. "Sigourney executou o trabalho mais pesado, que foi como um grande presente para mim porque foi tão real e verdadeiro que sempre havia este ponto de referência", acrescentou.

À cerimônia de gala de abertura da mostra, também estiveram presentes a presidente do júri internacional, a atriz britânica Charlotte Rampling, o diretor do festival, Dieter Kosslick, o ministro da Cultura alemão, Bernd Neumann, e o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit.

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