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10/02/2006
-
16h56
da France Presse, em Berlim
George Clooney tornou-se nesta sexta-feira a estrela do 56º Festival Internacional de Cinema de Berlim, com a apresentação do filme "Syriana - A Indústria do Petróleo", um "thriller" fascinante e corrosivo sobre as problemáticas relações entre os círculos políticos e petroleiros, no qual o ator americano atua no papel principal de um agente da CIA.
Ainda que "Syriana" não dispute o Urso de Ouro e os Ursos de Prata --é exibido em caráter hors-concours-- a fita escrita e dirigida por Stephen Gaghan (Oscar de melhor roteiro por "Traffic") ofuscou os dois filmes apresentados na mostra competitiva nesta sexta-feira : "A Soap", de Pernille Fischer Christensen (Dinamarca) e "Slumming", de Michael Glawogger (Áustria). Isso por duas razões: os astros e estrelas do elenco de "Syriana" (além de George Clooney, Matt Damon, William Hurt e Christopher Plummer) e o explosivo tema do filme (petróleo e política).
George Clooney encarna Bob Barnes, um veterano da CIA enviado ao Oriente Médio que se propõe uma última missão: eliminar o príncipe Nasir, herdeiro reformista e progressista do trono de um emirado árabe. Para grande consternação dos Estados Unidos, o príncipe Nasir decidiu relacionar os direitos de exploração de gás natural a uma sociedade chinesa em detrimento da gigante texana Connex Oil. Paralelamente, em Washington, a Connex é objeto de uma investigação do Departamento de Justiça, que Bennett Holiday (Jeffrey Wright), um ambicioso advogado, é encarregado de enterrar.
"Não pretendemos dar lições a ninguém, nem impor uma verdade", disse George Clooney em entrevista coletiva posterior à projeção do filme. "Meu trabalho é apresentar questões, não dar respostas", acrescentou.
"Trata-se de um bom filme para começar um debate, uma discussão sobre a dependência do mundo da produção de petróleo, mas também sobre a corrupção e a eficácia da CIA", disse o ator e diretor americano, que revelou dirigir um carro totalmente movido a eletricidade.
Longe dessas relações incestuosas político-petroleiras, o filme dinamarquês "A Soap", da diretora Pernille Fischer Christenbsen, também exibido na mostra competitiva, aborda a história de amor turbulenta entre Charlotte (Trine Dyrholm), 32, e um travesti que se prostitui (David Dencik), e que acorda de uma cirurgia de mudança de sexo.
Em outro universo, o filme austríaco "Slumming", de Michael Glawogger, trata de uma história ambientada nas áreas marginais de Viena e da República Tcheca, onde Kallman, um poeta decadente e alcoólatra, manipula as pessoas e lhes faz mal por prazer.
Especial
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George Clooney faz sucesso no Festival de Berlim
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George Clooney tornou-se nesta sexta-feira a estrela do 56º Festival Internacional de Cinema de Berlim, com a apresentação do filme "Syriana - A Indústria do Petróleo", um "thriller" fascinante e corrosivo sobre as problemáticas relações entre os círculos políticos e petroleiros, no qual o ator americano atua no papel principal de um agente da CIA.
Ainda que "Syriana" não dispute o Urso de Ouro e os Ursos de Prata --é exibido em caráter hors-concours-- a fita escrita e dirigida por Stephen Gaghan (Oscar de melhor roteiro por "Traffic") ofuscou os dois filmes apresentados na mostra competitiva nesta sexta-feira : "A Soap", de Pernille Fischer Christensen (Dinamarca) e "Slumming", de Michael Glawogger (Áustria). Isso por duas razões: os astros e estrelas do elenco de "Syriana" (além de George Clooney, Matt Damon, William Hurt e Christopher Plummer) e o explosivo tema do filme (petróleo e política).
George Clooney encarna Bob Barnes, um veterano da CIA enviado ao Oriente Médio que se propõe uma última missão: eliminar o príncipe Nasir, herdeiro reformista e progressista do trono de um emirado árabe. Para grande consternação dos Estados Unidos, o príncipe Nasir decidiu relacionar os direitos de exploração de gás natural a uma sociedade chinesa em detrimento da gigante texana Connex Oil. Paralelamente, em Washington, a Connex é objeto de uma investigação do Departamento de Justiça, que Bennett Holiday (Jeffrey Wright), um ambicioso advogado, é encarregado de enterrar.
"Não pretendemos dar lições a ninguém, nem impor uma verdade", disse George Clooney em entrevista coletiva posterior à projeção do filme. "Meu trabalho é apresentar questões, não dar respostas", acrescentou.
"Trata-se de um bom filme para começar um debate, uma discussão sobre a dependência do mundo da produção de petróleo, mas também sobre a corrupção e a eficácia da CIA", disse o ator e diretor americano, que revelou dirigir um carro totalmente movido a eletricidade.
Longe dessas relações incestuosas político-petroleiras, o filme dinamarquês "A Soap", da diretora Pernille Fischer Christenbsen, também exibido na mostra competitiva, aborda a história de amor turbulenta entre Charlotte (Trine Dyrholm), 32, e um travesti que se prostitui (David Dencik), e que acorda de uma cirurgia de mudança de sexo.
Em outro universo, o filme austríaco "Slumming", de Michael Glawogger, trata de uma história ambientada nas áreas marginais de Viena e da República Tcheca, onde Kallman, um poeta decadente e alcoólatra, manipula as pessoas e lhes faz mal por prazer.
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