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12/02/2006
-
20h12
da Folha Online
O jornal "Yedioth Ahronoth", diário de maior circulação em Israel, publicou uma reportagem neste domingo afirmando que diplomatas israelenses e grupos judaicos estão tentando alterar a procedência de um dos longas-metragens indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
De acordo com o jornal (citado pela agência Reuters), há uma tentativa de influenciar os organizadores do Oscar, que ocorre no próximo mês, para que não apresentem "Paradise Now" como procedente da Palestina.
O local de procedência de "Paradise Now" é um assunto tão polêmico quanto seu próprio enredo, sobre homens-bombas. O filme é um drama sobre dois jovens que moram na Cisjordânia ocupada e que são recrutados para detonarem explosivos em Tel Aviv.
"Paradise Now" contou com uma equipe palestina, um produtor israelense e financiamento europeu, mas é classificado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como vindo da Palestina. A cerimônia do Oscar aconteça no dia 5 de março e atrairá milhões de espectadores ao redor do mundo.
A reportagem sustenta que o consulado israelense em Los Angeles e grupos judaicos locais estão pedindo para a academia reconsiderar essa classificação, "já que a Autoridade Palestina ainda não foi declarada um Estado".
De acordo com o jornal, os organizadores da cerimônia haviam concordado em providenciar uma outra denominação para a procedência do filme. Nenhum membro da Academia pôde ser encontrado para confirmar essa informação. O Ministério das Relações Exteriores de Israel não quis comentar o assunto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "Paradise Now"
Israel tenta mudar origem de "Paradise Now" no Oscar
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O jornal "Yedioth Ahronoth", diário de maior circulação em Israel, publicou uma reportagem neste domingo afirmando que diplomatas israelenses e grupos judaicos estão tentando alterar a procedência de um dos longas-metragens indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
De acordo com o jornal (citado pela agência Reuters), há uma tentativa de influenciar os organizadores do Oscar, que ocorre no próximo mês, para que não apresentem "Paradise Now" como procedente da Palestina.
O local de procedência de "Paradise Now" é um assunto tão polêmico quanto seu próprio enredo, sobre homens-bombas. O filme é um drama sobre dois jovens que moram na Cisjordânia ocupada e que são recrutados para detonarem explosivos em Tel Aviv.
"Paradise Now" contou com uma equipe palestina, um produtor israelense e financiamento europeu, mas é classificado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como vindo da Palestina. A cerimônia do Oscar aconteça no dia 5 de março e atrairá milhões de espectadores ao redor do mundo.
A reportagem sustenta que o consulado israelense em Los Angeles e grupos judaicos locais estão pedindo para a academia reconsiderar essa classificação, "já que a Autoridade Palestina ainda não foi declarada um Estado".
De acordo com o jornal, os organizadores da cerimônia haviam concordado em providenciar uma outra denominação para a procedência do filme. Nenhum membro da Academia pôde ser encontrado para confirmar essa informação. O Ministério das Relações Exteriores de Israel não quis comentar o assunto.
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