Publicidade
Publicidade
16/02/2006
-
19h05
JAMES CIMINO
do Agora
Da galeria de personagens criada por Silvio de Abreu em "Belíssima", o resmungão Cemil (Leopoldo Pacheco) poderia ser comparado, em termos de mau-humor, azar e rabugice, ao Pato Donald. E, a partir desta semana, terá mais motivos para praguejar.
Graças a uma armadilha preparada conjuntamente por Mary Montilla (Carmem Verônica) e Alberto (Alexandre Borges) e executada por Yvete (Angelita Feijó), que leva o rapaz a um motel e se deixa fotografar com ele, seu casamento com Mônica (Camila Pitanga) ficará por um fio.
De posse das fotos comprometedoras, Mary resolve pôr água na fervura de Mônica e insinua que o rapaz tem um caso com a secretária.
Sobre o rompimento, o autor faz suspense: "Primeiro eles resistem, brigam e mantêm o relacionamento. Tudo o que Mary e Alberto fazem só contribui para que os dois fiquem mais juntos, até que..."
Até que Mary e Alberto conseguem separar o casal. Mônica vai viver com o empresário e descobre que está grávida do ex-noivo. "Mas isso demora mais um pouco", ressalta Silvio de Abreu.
Indagado se o amor do ex-marido de Safira (Cláudia Raia) pela doméstica é verdadeiro, Abreu diz que "nem Alberto sabe ao certo". "É bem capaz que ele só queira vencer essa parada. Perder para um 'operariozinho' é tudo o que a sua vaidade não vai permitir."
Prato cheio
Leopoldo Pacheco, que, no mesmo horário de "Belíssima", vive o sanguinário Leôncio na reprise de "A Escrava Isaura" da Record, afirma que Cemil é tão problemático que "seria um prato cheio para a psicanálise".
O ator reconhece que o operário tenha "síndrome de Pato Donald" e dá risada quando questionado se Cemil é desse jeito porque foi corno. "Ele tomou um pé na bunda da ex-mulher, que, segundo se comenta, fugiu com o marido português da Safira. Desde então, ficou desconfiado até da sombra. Ele tem muito medo de sofrer, fica na defensiva e acaba se incomodando mais ainda", comenta.
Pacheco conta que as pessoas que o abordam na rua torcem pelo romance de Cemil e Mônica, mas sentem raiva por ele ser tímido. "Elas me mandam ir à luta", revela.
A virada do personagem, acredita o ator, será quando ele descobrir que não é filho de Murat (Lima Duarte), mas de Nikos (Tony Ramos). "Acho que o mundo dele vai desabar de vez. Mas, acredito que, a partir desse ponto, ele passará a se entender melhor, a reagir e vai parar de agir como vítima do mundo", analisa.
Apesar disso tudo, Leopoldo Pacheco se desmancha por Cemil, a quem avalia como um personagem essencialmente íntegro. "Eu o considero um personagem lindo. Totalmente ético, prestativo, bondoso, trabalhador e humano, justamente por carregar tantas contradições."
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre resumos de novelas
Leia cobertura completa sobre novelas
Em "Belíssima", Alberto ganha Mônica, grávida de Cemil
Publicidade
do Agora
Da galeria de personagens criada por Silvio de Abreu em "Belíssima", o resmungão Cemil (Leopoldo Pacheco) poderia ser comparado, em termos de mau-humor, azar e rabugice, ao Pato Donald. E, a partir desta semana, terá mais motivos para praguejar.
Graças a uma armadilha preparada conjuntamente por Mary Montilla (Carmem Verônica) e Alberto (Alexandre Borges) e executada por Yvete (Angelita Feijó), que leva o rapaz a um motel e se deixa fotografar com ele, seu casamento com Mônica (Camila Pitanga) ficará por um fio.
De posse das fotos comprometedoras, Mary resolve pôr água na fervura de Mônica e insinua que o rapaz tem um caso com a secretária.
Sobre o rompimento, o autor faz suspense: "Primeiro eles resistem, brigam e mantêm o relacionamento. Tudo o que Mary e Alberto fazem só contribui para que os dois fiquem mais juntos, até que..."
Até que Mary e Alberto conseguem separar o casal. Mônica vai viver com o empresário e descobre que está grávida do ex-noivo. "Mas isso demora mais um pouco", ressalta Silvio de Abreu.
Indagado se o amor do ex-marido de Safira (Cláudia Raia) pela doméstica é verdadeiro, Abreu diz que "nem Alberto sabe ao certo". "É bem capaz que ele só queira vencer essa parada. Perder para um 'operariozinho' é tudo o que a sua vaidade não vai permitir."
Prato cheio
Leopoldo Pacheco, que, no mesmo horário de "Belíssima", vive o sanguinário Leôncio na reprise de "A Escrava Isaura" da Record, afirma que Cemil é tão problemático que "seria um prato cheio para a psicanálise".
O ator reconhece que o operário tenha "síndrome de Pato Donald" e dá risada quando questionado se Cemil é desse jeito porque foi corno. "Ele tomou um pé na bunda da ex-mulher, que, segundo se comenta, fugiu com o marido português da Safira. Desde então, ficou desconfiado até da sombra. Ele tem muito medo de sofrer, fica na defensiva e acaba se incomodando mais ainda", comenta.
Pacheco conta que as pessoas que o abordam na rua torcem pelo romance de Cemil e Mônica, mas sentem raiva por ele ser tímido. "Elas me mandam ir à luta", revela.
A virada do personagem, acredita o ator, será quando ele descobrir que não é filho de Murat (Lima Duarte), mas de Nikos (Tony Ramos). "Acho que o mundo dele vai desabar de vez. Mas, acredito que, a partir desse ponto, ele passará a se entender melhor, a reagir e vai parar de agir como vítima do mundo", analisa.
Apesar disso tudo, Leopoldo Pacheco se desmancha por Cemil, a quem avalia como um personagem essencialmente íntegro. "Eu o considero um personagem lindo. Totalmente ético, prestativo, bondoso, trabalhador e humano, justamente por carregar tantas contradições."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice