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20/02/2006
-
15h56
da Efe, em Berlim
O longa-metragem "Kurtlar Vadisi", baseado em uma série de televisão exibida na Turquia, sobre a vingança de um "Rambo" justiceiro contra os Estados Unidos no Iraque, gera protestos entre a classe política na Alemanha, mas faz sucesso entre os jovens germano-turcos.
O filme, exibido na Alemanha com o título "Tal der Woelfe" ("Vale dos lobos"), obteve recorde de público, sendo assistido por 66.600 pessoas no fim de semana, informaram hoje fontes do setor. Desde a estréia no país, em 9 de fevereiro, o longa já foi assistido por 266.600 espectadores.
O público do filme, falado em turco e legendado em alemão, é formado principalmente por jovens de ascendência turca, ansiosos para ver na tela o agente Polat Alemdar, herói da série de TV dirigida por Serdar Akar.
Com cenas de extrema violência, a história começa com uma operação de soldados dos EUA que invadem um casamento no qual turcos, curdos e árabes comemoram pacificamente a união.
A ação termina em um banho de sangue no qual o noivo é assassinado com um tiro na cabeça e continua com a humilhante captura de soldados turcos de uma base vizinha. O justiceiro Alemdar, que defende a causa turca, responde à humilhação imposta pelos EUA.
No fim de semana, o primeiro-ministro da Baviera, Edmund Stoiber, e outros políticos conservadores alemães exigiram que o filme saísse de cartaz por considerar que acirra os ânimos contra os EUA e o Ocidente.
O filme, que custou 8,4 milhões de euros --a produção mais cara da história do cinema da Turquia--, foi um sucesso de público no país e mistura ficção e realidade ao mostrar cenas alusivas aos abusos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.
Hostilidade
Os distribuidores do filme não se pronunciaram e a comunidade germânico-turca se manifestou contra a proibição. "Muitas produções de Hollywood contêm uma clara hostilidade no sentido inverso", lembrou o presidente do Fórum Germano-Turco da União Democrata-Cristã (CDU), Bülent Arslan.
O filme foi classificado inicialmente como impróprio para menores de 18 anos. Mas, após uma queixa do distribuidor turco, a restrição foi limitada a menores de 16 anos.
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O público do filme, falado em turco e legendado em alemão, é formado principalmente por jovens de ascendência turca, ansiosos para ver na tela o agente Polat Alemdar, herói da série de TV dirigida por Serdar Akar.
Com cenas de extrema violência, a história começa com uma operação de soldados dos EUA que invadem um casamento no qual turcos, curdos e árabes comemoram pacificamente a união.
A ação termina em um banho de sangue no qual o noivo é assassinado com um tiro na cabeça e continua com a humilhante captura de soldados turcos de uma base vizinha. O justiceiro Alemdar, que defende a causa turca, responde à humilhação imposta pelos EUA.
No fim de semana, o primeiro-ministro da Baviera, Edmund Stoiber, e outros políticos conservadores alemães exigiram que o filme saísse de cartaz por considerar que acirra os ânimos contra os EUA e o Ocidente.
O filme, que custou 8,4 milhões de euros --a produção mais cara da história do cinema da Turquia--, foi um sucesso de público no país e mistura ficção e realidade ao mostrar cenas alusivas aos abusos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.
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Os distribuidores do filme não se pronunciaram e a comunidade germânico-turca se manifestou contra a proibição. "Muitas produções de Hollywood contêm uma clara hostilidade no sentido inverso", lembrou o presidente do Fórum Germano-Turco da União Democrata-Cristã (CDU), Bülent Arslan.
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