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21/02/2006 - 11h59

Diretor defende "Paradise Now", indicado ao Oscar

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da Ansa, em Los Angeles

O diretor palestino do filme "Paradise Now", Hany Abu-Assad, respondeu à revista norte-americana "Variety" sobre as acusações recebidas na petição assinada por 22 mil pessoas e enviada para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, com o pedido de tirar o filme da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro. O filme é acusado de justificar os ataques dos suicidas palestinos contra os civis israelenses.

"É um pequeno grupo de pessoas. Gostaria de saber o que tanto as incomoda no meu filme. Só protestar não basta, é preciso poder sustentar uma discussão com as pessoas que pensam diferente de nós. Civilidade, diálogo e humanidade andam juntas. Essas pessoas deveriam fazer um filme para mostrar o seu ponto de vista", disse o diretor palestino.

"Paradise Now" mostra as 24 horas que antecedem um atentado suicida em Israel de dois jovens palestinos, Said Nashef e Khaled Suliman, selecionados para realizar o ataque. A petição, assinada por 22.410 pessoas, afirma que o filme justifica tais atos de violência.

Uma segunda petição pede à Academia para não apresentar "Paradise Now" como filme proveniente da Palestina, porque tal Estado, segundo eles, não existe.

"Os palestinos são um povo e existe uma terra na qual vivem", respondeu o diretor Hany Abu-Assad. "Até os Estados Unidos reconhecem a existência de um Estado palestino e o fato de estar atualmente ocupado não significa que não exista".

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