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23/02/2006 - 17h23

Analistas dizem que Shakespeare morreu de câncer

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da Efe, em Londres

William Shakespeare, o maior dramaturgo de todos os tempos, morreu vítima de um tumor em um olho, e não em conseqüência de uma bebedeira, segundo as últimas investigações publicadas pela imprensa britânica.

De acordo com a tradição, o autor de "Hamlet" foi atacado por uma febre altíssima após se divertir com dois amigos, o famoso dramaturgo Ben Johnson e o menos conhecido Michael Drayton, o que o levou à morte, aos 52 anos, em abril de 1616.

No entanto, uma série de testes realizados por cientistas alemães, que compararam sua máscara mortuária com um busto no clube Garrick, de Londres, indicam a existência de um grande tumor na pálpebra esquerda.

Hildebard Hammerschmidt-Hummel, professora da Universidade alemã de Mainz, se baseou em testes realizados por analistas forenses, dermatologistas, patologistas e oftalmologistas, além de analistas em imagens tridimensionais, para assegurar que o busto conservado em Londres e a máscara, que está na cidade alemã de Darmstadt, correspondem ao escritor.

Apesar da opinião contrária de outros analistas, que afirmam que a máscara mortuária não parece corresponder com outras imagens atribuídas ao poeta inglês, a professora alemã, que a comparou com o busto do clube Garrick, está convencida de que tanto aquela como o busto são realmente de Shakespeare.

A máscara mortuária, que data de 1616, ou seja, o ano em que o poeta e dramaturgo morreu, foi adquirida supostamente em Londres em 1715 por um aristocrata.

O busto é considerado uma obra do escultor francês do século 18 Louis-François Roubiliac e foi doado ao clube pelo duque de Devonshire, em 1885.

O aspecto real de Shakespeare constitui um dos grandes enigmas da história da literatura européia, mas a National Portrait Gallery (Galeria Nacional do Retrato), de Londres, acredita ter resolvido o mistério.

Durante uma meticulosa pesquisa de quatro anos, durante os quais se examinaram com raios X e outros instrumentos científicos seis retratos que pretendiam representar o escritor, os analistas da galeria consideram que o autêntico é o que mostra Shakespeare com barba e um brinco dourado.

Essa obra, conhecida como o retrato de Chandos, porque foi propriedade do duque desse mesmo nome, mostra um Shakespeare de cerca de 40 anos, o que coincide com a data da pintura, datada entre 1600 e 1610.

Esse retrato e outros cinco que seriam falsos fazem parte de uma exposição que a galeria londrina organizará em breve sob o título de "Buscando Shakespeare".

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