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01/03/2006
-
17h47
da France Presse, em Hollywood
Com costas nuas e decotes vertiginosos, os deuses do Olimpo hollywoodiano acertam os detalhes para parecerem jovens, magros e belos quando no domingo desfilarem pelo tapete vermelho do Oscar, que este ano será dominado pela variedade de estilos.
Boa parte dos indicados neste ano é estreante na disputa da cobiçada estatueta dourada. Em seu primeiro duelo, o dos vestidos mais belos, não existem imposições. Vale tudo na grande festa do cinema. Que não faltem diamantes, tules, vestidos tomara-que-caia justíssimos ou princesa com aplicações de rubi, caudas intermináveis, com cintura de vespa, todos acompanhados por suntuosas jóias.
"Neste ano, não só veremos uma volta à era do glamour em Hollywood, como também muito mais variedade do que vimos no passado, com estilistas como Escada, Colleen Quen e Richard Tyler, com vários modelos com diamantes", explicou à France Presse Patty Fox, coordenadora da moda da Academia de Hollywood.
O trabalho dela consiste em conceber uma idéia global do que os astros e estrelas usarão na noite de gala. Daí, com sua lista de vips na mão, ela convoca designers de jóias, assim como um exército de estilistas e maquiadores, que entram em contato com os agentes dos atores para que todos apareçam belos e evitem o risco terrível de repetir a indumentária.
Mas Fox adverte que não pode citar nomes. Ela também se encarrega de que tanto a empresa dos estilistas, o custo das jóias e a identidade do astro que ostentará esta ou aquela peça seja um segredo tão esperado quanto os nomes dos ganhadores das estatuetas.
O que todo mundo sabe é que as marcas mais conhecidas da moda mundial, assim como os representantes das joalherias mais exclusivas correm atrás dos agentes de atrizes consagradas como Uma Thurman, Nicole Kidman e Keira Knightley para garantir que elas vistam suas roupas ou usem suas jóias. Até mesmo dos homens, que normalmente aparecem trajando sóbrios smokings Armani, com "reminiscências dos dias em que o celulóide tinha impressa a imagem de homens como Gary Cooper", comparou.
"Colocamos jóias em mais de 350 celebridades no tapete vermelho na última década, de Nicole Kidman a Salma Hayek e neste ano vamos ver mais", declarou o joalheiro Martin Katz, negando-se, "por razões de segurança", a revelar quem exibirá sua peça preferida: um colar de rubis e diamantes de US$ 2 milhões.
Durante exibição das peças em um pequeno evento organizado pela Academia para conhecer as tendências na próxima cerimônia, Katz --ao lado de casas do porte da prestigiada Harry Winston-- levou uma coleção avaliada em US$ 50 milhões.
O valor supera em três vezes, por exemplo, os US$ 14 milhões que o taiwanês Ang Lee investiu em seu filme, "O Segredo de Brokeback Mountain", o grande favorito, e mais ainda "Crash - No Limite", que custou ao diretor Paul Haggis US$ 6,5 milhões.
Embora neste ano os favoritos ao Oscar sejam filmes sobretudo de baixo orçamento, isso não vai influenciar o vestuário dos convidados, apresentadores e indicados.
Nas propostas sobram vestidos com aplicações de pedras preciosas e tecidos com fios de ouro, como um modelo vermelho rubi do estilista Douglas Hannant, que pesa 11 quilos, disse o produtor da cerimônia, Gil Cates, sem revelar quem será a atriz que o usará.
Neste ano, os organizadores da cerimônia, assistida em todo o mundo por cerca de um bilhão de espectadores, decidiram prolongá-la de 30 minutos para uma hora, pela vitrine de luxo que se tornou.
"Posso dizer que o tapete vermelho não era o grande negócio que é hoje", confessou a regente desta grande orquestra fashion, Patty Fox.
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Com costas nuas e decotes vertiginosos, os deuses do Olimpo hollywoodiano acertam os detalhes para parecerem jovens, magros e belos quando no domingo desfilarem pelo tapete vermelho do Oscar, que este ano será dominado pela variedade de estilos.
Boa parte dos indicados neste ano é estreante na disputa da cobiçada estatueta dourada. Em seu primeiro duelo, o dos vestidos mais belos, não existem imposições. Vale tudo na grande festa do cinema. Que não faltem diamantes, tules, vestidos tomara-que-caia justíssimos ou princesa com aplicações de rubi, caudas intermináveis, com cintura de vespa, todos acompanhados por suntuosas jóias.
"Neste ano, não só veremos uma volta à era do glamour em Hollywood, como também muito mais variedade do que vimos no passado, com estilistas como Escada, Colleen Quen e Richard Tyler, com vários modelos com diamantes", explicou à France Presse Patty Fox, coordenadora da moda da Academia de Hollywood.
O trabalho dela consiste em conceber uma idéia global do que os astros e estrelas usarão na noite de gala. Daí, com sua lista de vips na mão, ela convoca designers de jóias, assim como um exército de estilistas e maquiadores, que entram em contato com os agentes dos atores para que todos apareçam belos e evitem o risco terrível de repetir a indumentária.
Mas Fox adverte que não pode citar nomes. Ela também se encarrega de que tanto a empresa dos estilistas, o custo das jóias e a identidade do astro que ostentará esta ou aquela peça seja um segredo tão esperado quanto os nomes dos ganhadores das estatuetas.
O que todo mundo sabe é que as marcas mais conhecidas da moda mundial, assim como os representantes das joalherias mais exclusivas correm atrás dos agentes de atrizes consagradas como Uma Thurman, Nicole Kidman e Keira Knightley para garantir que elas vistam suas roupas ou usem suas jóias. Até mesmo dos homens, que normalmente aparecem trajando sóbrios smokings Armani, com "reminiscências dos dias em que o celulóide tinha impressa a imagem de homens como Gary Cooper", comparou.
"Colocamos jóias em mais de 350 celebridades no tapete vermelho na última década, de Nicole Kidman a Salma Hayek e neste ano vamos ver mais", declarou o joalheiro Martin Katz, negando-se, "por razões de segurança", a revelar quem exibirá sua peça preferida: um colar de rubis e diamantes de US$ 2 milhões.
Durante exibição das peças em um pequeno evento organizado pela Academia para conhecer as tendências na próxima cerimônia, Katz --ao lado de casas do porte da prestigiada Harry Winston-- levou uma coleção avaliada em US$ 50 milhões.
O valor supera em três vezes, por exemplo, os US$ 14 milhões que o taiwanês Ang Lee investiu em seu filme, "O Segredo de Brokeback Mountain", o grande favorito, e mais ainda "Crash - No Limite", que custou ao diretor Paul Haggis US$ 6,5 milhões.
Embora neste ano os favoritos ao Oscar sejam filmes sobretudo de baixo orçamento, isso não vai influenciar o vestuário dos convidados, apresentadores e indicados.
Nas propostas sobram vestidos com aplicações de pedras preciosas e tecidos com fios de ouro, como um modelo vermelho rubi do estilista Douglas Hannant, que pesa 11 quilos, disse o produtor da cerimônia, Gil Cates, sem revelar quem será a atriz que o usará.
Neste ano, os organizadores da cerimônia, assistida em todo o mundo por cerca de um bilhão de espectadores, decidiram prolongá-la de 30 minutos para uma hora, pela vitrine de luxo que se tornou.
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