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02/03/2006 - 17h51

Moda brasileira ganha destaque em Paris

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da France Presse, em Paris

Elegância e sensualidade foram as palavras-chave da moda brasileira apresentada nesta quinta-feira no Hotel Crillon de Paris, onde oito estilistas brasileiros mostraram suas coleções para a temporada outono-inverno 2006-2007.

"A moda brasileira possui todos os critérios internacionais de elegância, mas ao mesmo tempo tem suas características particulares, é mais feminina, mais sensual, mais próxima do corpo", explicou, em declarações à France Presse, Amir Slama, estilista da Rosa Chá e presidente da Associação Brasileira de Estilistas (Abest).

Em preto e vermelho, jérsei, musselina e veludo, com estampas e apliques de cobra, os modelos de Reinaldo Lourenço exibiram ao mesmo tempo jovialidade e uma extrema sensualidade.

O estilista contou ter buscado inspiração na alta costura do início do século passado e ter pretendido evocar diretamente o erotismo em sua coleção. Missão cumprida, não só no bustiê inspirado na lingerie, mas também nos vestidinhos pretos juvenis, enfeitados com apliques de pele de réptil ou bordados em strass.

Mais romântica, Gloria Coelho, mulher de Lourenço, criou uma coleção na qual o preto, onipresente, dividiu espaço com o cinza-pérola e o bege. Os vestidos de cetim e musselina foram adornados com echarpes de tiras de rosas. Um casaco bege de tecido de lã cobria um elegante vestido cinza-pérola com detalhes no colarinho e na barra.

Valdemar Iódice, por sua vez, exibiu uma moda fluida e vaporosa, com várias blusas e vestidos de jérsei azul, caramelo e amêndoa, com bordados no decote, nas alças ou nas costas. Os vestidos estampados deram um toque alegre à coleção, na qual se destacou um elegantíssimo vestido longo preto com apliques em tweed, que se pode combinar, para combater o frio, com um casaco do mesmo tweed.

Nesta terceira edição do Salão Abest em Paris participaram as casas Huis Clos, Lino Villaventura, Maria Bonita, Osklen e Rosa Chá.

Amir Slama fez um balanço extremamente positivo do evento, destacando que "da primeira para a segunda edição houve um aumento muito alto das exportações, da ordem de 40%, porque havia várias marcas que não trabalhavam até então no mercado externo. Da segunda para a terceira edição, a alta foi de 25% a 30%".

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