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03/03/2006
-
09h13
LUCIANA PAREJA
do Guia da Folha
Do dia em que nasceu, 9 de fevereiro de 1909, em Portugal, até o ataque cardíaco fatal que a tirou de cena em 1955, Carmen Miranda, foi uma das mais brilhantes estrelas da constelação brasileira. Tornou-se ícone internacional com a fantasia de baiana estilizada e o epíteto de "brazilian bombshell" --mesmo com a polêmica sobre se difundia uma imagem pouco elogiosa do brasileiro.
A chance de ver além do mito e entender como a pequena mulher (tinha 1,59 m) virou a Pequena Notável chega ao Memorial da América Latina na quarta (dia 8), após ser exibida no MAM-RJ em 2005: a mostra "Carmen Miranda para Sempre", com cerca de 700 peças, entre objetos pessoais, discos, fotos, roupas e acessórios da cantora. "Foram dois anos de pesquisa", conta Kitty Monte Alto, que idealizou a empreitada pela empresa CMG.
A mostra, dividida em dois módulos, traz textos de Ruy Castro e curadoria do programador Fabiano Canosa, além da cenografia e trilha caprichadas. No primeiro, figura o Brasil, o início de carreira e a chegada à fama como cantora de rádio. Peças raras, como a máquina de costura com a qual fazia suas roupas, documentos e vasta iconografia situam o espectador na intimidade de Carmen e em um Rio de Janeiro glorioso. Com o pendor da estrela para a moda, um submódulo só poderia ser voltado ao tema: além de roupas originais e réplicas de modelos que sumiram no tempo, estilistas como Carlos Tufvesson e Jacqueline de Biasi expõem peças autorais inspiradas na Pequena Notável.
O segundo módulo traz o surgimento da "brazilian bombshell" a partir de 1953, quando inicia sua trajetória nos EUA. Lá, fez tanto sucesso que tinha seus balangandãs e modelitos vendidos na Saks Fifth Avenue.
É a reabertura da Galeria Marta Traba, que sofreu ajustes na impermeabilização e climatização e volta a exibir seu espelho d'água.
Serviço: "Carmen Miranda Para Sempre"
Onde: Memorial da América Latina - Galeria Marta Traba (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portão 5, Barra Funda, região oeste, tel. 3823-4708)
Quando: ter. a dom., das 9h às 18h
Abertura: 8/3
Até: 16/4
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Carmen Miranda
Mostra traz fotos, filmes e roupas de Carmen Miranda
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do Guia da Folha
Do dia em que nasceu, 9 de fevereiro de 1909, em Portugal, até o ataque cardíaco fatal que a tirou de cena em 1955, Carmen Miranda, foi uma das mais brilhantes estrelas da constelação brasileira. Tornou-se ícone internacional com a fantasia de baiana estilizada e o epíteto de "brazilian bombshell" --mesmo com a polêmica sobre se difundia uma imagem pouco elogiosa do brasileiro.
A chance de ver além do mito e entender como a pequena mulher (tinha 1,59 m) virou a Pequena Notável chega ao Memorial da América Latina na quarta (dia 8), após ser exibida no MAM-RJ em 2005: a mostra "Carmen Miranda para Sempre", com cerca de 700 peças, entre objetos pessoais, discos, fotos, roupas e acessórios da cantora. "Foram dois anos de pesquisa", conta Kitty Monte Alto, que idealizou a empreitada pela empresa CMG.
A mostra, dividida em dois módulos, traz textos de Ruy Castro e curadoria do programador Fabiano Canosa, além da cenografia e trilha caprichadas. No primeiro, figura o Brasil, o início de carreira e a chegada à fama como cantora de rádio. Peças raras, como a máquina de costura com a qual fazia suas roupas, documentos e vasta iconografia situam o espectador na intimidade de Carmen e em um Rio de Janeiro glorioso. Com o pendor da estrela para a moda, um submódulo só poderia ser voltado ao tema: além de roupas originais e réplicas de modelos que sumiram no tempo, estilistas como Carlos Tufvesson e Jacqueline de Biasi expõem peças autorais inspiradas na Pequena Notável.
O segundo módulo traz o surgimento da "brazilian bombshell" a partir de 1953, quando inicia sua trajetória nos EUA. Lá, fez tanto sucesso que tinha seus balangandãs e modelitos vendidos na Saks Fifth Avenue.
É a reabertura da Galeria Marta Traba, que sofreu ajustes na impermeabilização e climatização e volta a exibir seu espelho d'água.
Serviço: "Carmen Miranda Para Sempre"
Onde: Memorial da América Latina - Galeria Marta Traba (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, portão 5, Barra Funda, região oeste, tel. 3823-4708)
Quando: ter. a dom., das 9h às 18h
Abertura: 8/3
Até: 16/4
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