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03/03/2006
-
15h58
da Ansa, em Tel Aviv
O diretor do filme palestino "Paradise Now", indicado ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro, disse que Israel pratica o "verdadeiro terrorismo", e não os palestinos que cometem ataques suicidas.
"Uma bomba humana não pode ser definida como um terrorista. É simplesmente um homem com uma bomba. Os atentados suicidas são uma reação ao terrorismo de vocês", disse o cineasta Hany Abu-Assad em entrevista ao jornal israelense "Yediot Ahronot".
"A ocupação, os ocupantes: aqui estão os verdadeiros terroristas", exclamou Abu-Assad, um árabe cidadão de Israel que reside há vários anos na Europa.
O filme gerou grande polêmica e é considerado por Israel como muito benevolente quando retrata dois terroristas suicidas se preparando para cometer um atentado em Tel Aviv. Os atentados suicidas "são operações de contra-terrorismo", disse o cineasta, que recentemente ganhou um Globo de Ouro.
O fato de "Paradise Now" ter sido premiado com um Globo de Ouro causou a indignação de uma família de israelenses que perdeu seu filho, Assaf Zur, de 17 anos, há três anos em um atentado suicida cometido por palestinos em Haifa.
A explosão do ônibus em que o adolescente estava matou 17 pessoas. Segundo o pai da vítima, aqueles que decidiram premiar o filme "devem ser vistos como colaboradores de futuros atentados suicidas".
"Sei que não ganharei o Oscar", comentou Abu-Assad. "O Globo de Ouro é um prêmio diferente. São jornalistas, pessoas jovens. O Oscar, por outro lado, é um assunto complexo. Acredito que, se no final houver uma votação apertada, o voto de dois ou três conservadores será decisivo, mesmo que a maioria vote de acordo com o coração", concluiu.
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Diretor de "Paradise Now" acusa Israel de terrorismo
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O diretor do filme palestino "Paradise Now", indicado ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro, disse que Israel pratica o "verdadeiro terrorismo", e não os palestinos que cometem ataques suicidas.
"Uma bomba humana não pode ser definida como um terrorista. É simplesmente um homem com uma bomba. Os atentados suicidas são uma reação ao terrorismo de vocês", disse o cineasta Hany Abu-Assad em entrevista ao jornal israelense "Yediot Ahronot".
"A ocupação, os ocupantes: aqui estão os verdadeiros terroristas", exclamou Abu-Assad, um árabe cidadão de Israel que reside há vários anos na Europa.
O filme gerou grande polêmica e é considerado por Israel como muito benevolente quando retrata dois terroristas suicidas se preparando para cometer um atentado em Tel Aviv. Os atentados suicidas "são operações de contra-terrorismo", disse o cineasta, que recentemente ganhou um Globo de Ouro.
O fato de "Paradise Now" ter sido premiado com um Globo de Ouro causou a indignação de uma família de israelenses que perdeu seu filho, Assaf Zur, de 17 anos, há três anos em um atentado suicida cometido por palestinos em Haifa.
A explosão do ônibus em que o adolescente estava matou 17 pessoas. Segundo o pai da vítima, aqueles que decidiram premiar o filme "devem ser vistos como colaboradores de futuros atentados suicidas".
"Sei que não ganharei o Oscar", comentou Abu-Assad. "O Globo de Ouro é um prêmio diferente. São jornalistas, pessoas jovens. O Oscar, por outro lado, é um assunto complexo. Acredito que, se no final houver uma votação apertada, o voto de dois ou três conservadores será decisivo, mesmo que a maioria vote de acordo com o coração", concluiu.
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