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03/03/2006
-
16h26
da Folha Online
O francês Michel Cohen, procurado pela Interpol (Polícia Internacional) por falsificação de quadros, é um dos principais suspeitos de ser o mandante do roubo de obras de arte no Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro. Segundo a polícia brasileira, ele é foragido nos Estados Unidos e também de um presídio do Rio.
A nova informação reforça mais ainda a suspeita de que uma quadrilha internacional especializada em obras de arte pode estar por trás do roubo. Ontem, a tese foi reforçada quando um site bielo-russo especializado em leilões virtuais ofereceu o quadro "Jardim de Luxemburgo" (1903), de Henry Matisse, por US$ 13 milhões --a tela é uma das obras roubadas na última sexta-feira.
A obra ficou exibida no site Mastak por cerca de quatro horas. A Interpol declarou que ainda não tem pistas sobre quem teria colocado o quadro na página.
Molduras
Nesta sexta-feira, uma equipe de peritos do Museu da Chácara do Céu começou a examinar o material encontrado pela Polícia Federal no morro dos Prazeres (Santa Teresa, zona central do Rio): pedaços de molduras queimadas, supostamente de alguns dos quadros roubados. Não houve ainda conclusão da análise.
Segundo a diretora do museu Chácara do Céu, Vera de Alencar, já está praticamente confirmado que uma das molduras queimadas é da obra "A Dança", de Pablo Picasso. A outra moldura seria do quadro "Os Dois Balcões" (1929), de Salvador Dalí. Ainda segundo Vera, a tela de Picasso pode ter sofrifo uma "queimadura violenta".
"A crença maior que essas molduras nos trouxeram é de que essas obras continuam alcançáveis. Provavelmente dentro do território nacional e, mais provavelmente ainda, no território do Rio de Janeiro", disse o delegado Deuler Rocha, responsável pelo caso. Ele coordena nesta sexta uma reconstituição do crime.
No dia do roubo, quando quatro homens armados invadiram o museu localizado no bairro de Santa Teresa, centro do Rio, e roubaram telas de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Claude Monet e Henri Matisse. Eles obrigaram os seguranças a desligar o circuito interno de TV e prenderam turistas em uma sala.
Os ladrões levaram as obras "Os Dois Balcões", de Dalí, "A Dança", de Picasso, "Marine", de Monet, e "Jardim de Luxemburgo", de Matisse. Além disso, os bandidos quebraram uma vitrine para levar uma edição de "Toros", livro de gravuras de Picasso.
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A nova informação reforça mais ainda a suspeita de que uma quadrilha internacional especializada em obras de arte pode estar por trás do roubo. Ontem, a tese foi reforçada quando um site bielo-russo especializado em leilões virtuais ofereceu o quadro "Jardim de Luxemburgo" (1903), de Henry Matisse, por US$ 13 milhões --a tela é uma das obras roubadas na última sexta-feira.
A obra ficou exibida no site Mastak por cerca de quatro horas. A Interpol declarou que ainda não tem pistas sobre quem teria colocado o quadro na página.
Molduras
Nesta sexta-feira, uma equipe de peritos do Museu da Chácara do Céu começou a examinar o material encontrado pela Polícia Federal no morro dos Prazeres (Santa Teresa, zona central do Rio): pedaços de molduras queimadas, supostamente de alguns dos quadros roubados. Não houve ainda conclusão da análise.
Segundo a diretora do museu Chácara do Céu, Vera de Alencar, já está praticamente confirmado que uma das molduras queimadas é da obra "A Dança", de Pablo Picasso. A outra moldura seria do quadro "Os Dois Balcões" (1929), de Salvador Dalí. Ainda segundo Vera, a tela de Picasso pode ter sofrifo uma "queimadura violenta".
"A crença maior que essas molduras nos trouxeram é de que essas obras continuam alcançáveis. Provavelmente dentro do território nacional e, mais provavelmente ainda, no território do Rio de Janeiro", disse o delegado Deuler Rocha, responsável pelo caso. Ele coordena nesta sexta uma reconstituição do crime.
No dia do roubo, quando quatro homens armados invadiram o museu localizado no bairro de Santa Teresa, centro do Rio, e roubaram telas de Salvador Dalí, Pablo Picasso, Claude Monet e Henri Matisse. Eles obrigaram os seguranças a desligar o circuito interno de TV e prenderam turistas em uma sala.
Os ladrões levaram as obras "Os Dois Balcões", de Dalí, "A Dança", de Picasso, "Marine", de Monet, e "Jardim de Luxemburgo", de Matisse. Além disso, os bandidos quebraram uma vitrine para levar uma edição de "Toros", livro de gravuras de Picasso.
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