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07/03/2006
-
20h50
da France Presse, em Lima
O único museu de cérebros da América Latina fica em Lima (Peru) e exibe cerca de 3.000 exemplares, com diversas lesões cerebrais que ilustram aos visitantes todas as doenças do sistema nervoso, de tumores a infecções e derrames.
Batizado de "cerebroteca" por seus encarregados do INCN (Instituto Nacional de Ciências Neurológicas), o modesto museu é integrado por apenas quatro ambientes que bem poderiam servir de cenário para um filme de terror de Ed Wood.
Em um dos ambientes, nas estantes do chão ao teto de quatro metros de altura, se empinham mais de 2.500 cérebros recompilados de 1942 até hoje pelo departamento de pesquisas e diagnóstico em neuropatologia do INCN. Todos os cérebros estão em jarros, imersos em uma solução de formol para mantê-los em boas condições.
O quarto contíguo de autópsia parece minimalista, decorado apenas com a gelada mesa de concreto, uma mangueira e a indispensável faca para dissecção.
Mas é nas duas salas principais que os olhos dos visitantes se petrificam e a pele, arrepia: 300 cérebros com tumores, infecções e doenças, seqüelas de derrames e hemorragias. Fetos com más-formações --ciclopia, hidrocefalia, cebocefalia (com uma fossa nasal)-- e com o cérebro exposto completam a cena macabra.
A "cereja do bolo" fica por conta de uma cabeça dissecada, guardada em uma solução de formol. Aparentemente normal do lado esquerdo, o direito é seccionado de forma a possibilitar a identificação de pele, ossos, meninges, cerebelo, veias e artérias. A cabeça foi doada por médicos americanos.
A diretora do museu, Diana Rivas, é uma neurologista pequena de aparência frágil e com uma taxa média de 100 autópsias por ano. Ela avalia os cérebros que podem ser adicionados à coleção do museu para enriquecer a mostra.
"Para mim, cortar cérebros é como descascar batatas", disse, com a impressionante faca de 30 centímetros que usa para executar seu trabalho.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre museus
Peru cria 1º museu de cérebros da América Latina
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O único museu de cérebros da América Latina fica em Lima (Peru) e exibe cerca de 3.000 exemplares, com diversas lesões cerebrais que ilustram aos visitantes todas as doenças do sistema nervoso, de tumores a infecções e derrames.
Batizado de "cerebroteca" por seus encarregados do INCN (Instituto Nacional de Ciências Neurológicas), o modesto museu é integrado por apenas quatro ambientes que bem poderiam servir de cenário para um filme de terror de Ed Wood.
Em um dos ambientes, nas estantes do chão ao teto de quatro metros de altura, se empinham mais de 2.500 cérebros recompilados de 1942 até hoje pelo departamento de pesquisas e diagnóstico em neuropatologia do INCN. Todos os cérebros estão em jarros, imersos em uma solução de formol para mantê-los em boas condições.
O quarto contíguo de autópsia parece minimalista, decorado apenas com a gelada mesa de concreto, uma mangueira e a indispensável faca para dissecção.
Mas é nas duas salas principais que os olhos dos visitantes se petrificam e a pele, arrepia: 300 cérebros com tumores, infecções e doenças, seqüelas de derrames e hemorragias. Fetos com más-formações --ciclopia, hidrocefalia, cebocefalia (com uma fossa nasal)-- e com o cérebro exposto completam a cena macabra.
A "cereja do bolo" fica por conta de uma cabeça dissecada, guardada em uma solução de formol. Aparentemente normal do lado esquerdo, o direito é seccionado de forma a possibilitar a identificação de pele, ossos, meninges, cerebelo, veias e artérias. A cabeça foi doada por médicos americanos.
A diretora do museu, Diana Rivas, é uma neurologista pequena de aparência frágil e com uma taxa média de 100 autópsias por ano. Ela avalia os cérebros que podem ser adicionados à coleção do museu para enriquecer a mostra.
"Para mim, cortar cérebros é como descascar batatas", disse, com a impressionante faca de 30 centímetros que usa para executar seu trabalho.
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