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10/03/2006
-
09h13
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
Um homem vestido apenas de cueca e sapatos cruza o lobby de um hotel cinco estrelas para chegar até a piscina. Já seria uma cena bizarra --e os demais hóspedes registram o fato-- se o sujeito não fosse um matador de aluguel interpretado pelo ex-007 Pierce Brosnan. Aí, a situação adquire ainda mais estranheza.
Esse registro de que há coisas muito fora do lugar acompanha o tempo todo "O Matador", policial de humor negro que, fazendo eco a "Pacto Sinistro" (51), de Alfred Hitchcock, promove o encontro entre dois homens de mundos bem diferentes que celebram, sem que um deles pareça ter consciência, uma aliança de sérias implicações.
De um lado, Brosnan e seu divertido (menos para as vítimas, porque ele é implacável) assassino; de outro, Greg Kinnear ("Melhor É Impossível") como um discreto e inseguro negociante casado com uma mulher que funciona no mesmo (e lento) ritmo (Hope Davis, de "Anti-Herói Americano"). Um leva a vida em cores, as roupas que o digam, enquanto o outro permanece em preto-e-branco.
Em seu quinto longa para o cinema, o diretor e roteirista Richard Shepard ("24 Horas para Morrer") junta esses dois e deixa a pólvora explodir. Depois, ninguém ali será mais o mesmo.
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Um homem vestido apenas de cueca e sapatos cruza o lobby de um hotel cinco estrelas para chegar até a piscina. Já seria uma cena bizarra --e os demais hóspedes registram o fato-- se o sujeito não fosse um matador de aluguel interpretado pelo ex-007 Pierce Brosnan. Aí, a situação adquire ainda mais estranheza.
Esse registro de que há coisas muito fora do lugar acompanha o tempo todo "O Matador", policial de humor negro que, fazendo eco a "Pacto Sinistro" (51), de Alfred Hitchcock, promove o encontro entre dois homens de mundos bem diferentes que celebram, sem que um deles pareça ter consciência, uma aliança de sérias implicações.
De um lado, Brosnan e seu divertido (menos para as vítimas, porque ele é implacável) assassino; de outro, Greg Kinnear ("Melhor É Impossível") como um discreto e inseguro negociante casado com uma mulher que funciona no mesmo (e lento) ritmo (Hope Davis, de "Anti-Herói Americano"). Um leva a vida em cores, as roupas que o digam, enquanto o outro permanece em preto-e-branco.
Em seu quinto longa para o cinema, o diretor e roteirista Richard Shepard ("24 Horas para Morrer") junta esses dois e deixa a pólvora explodir. Depois, ninguém ali será mais o mesmo.
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