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13/03/2006
-
17h10
DANIEL BUARQUE
da Folha de S. Paulo
Muita gente pode até torcer o nariz, afinal, quem não é fã se enche de preconceitos contra o estilo, mas o Helloween, quintessência do metal melódico --"power metal", para usar o termo mais exato--, volta ao Brasil depois de quase três anos do último show.
O grupo alemão vem apresentar o "Keeper of the Seven Keys - The Legacy", novo álbum que dá continuidade ao legado dos lendários discos de mesmo título, que estabeleceram o estilo em 1987 e em 1988.
Referência de dez entre dez bandas de metal melódico no mundo, o Helloween se estabeleceu no cenário ao associar mais velocidade e energia às guitarras e vocais de metal já difundidos na época por grupos como o Judas Priest.
"Encontramos nosso estilo sem tentar copiar ninguém, inovando e inventando algo que fosse novo", disse, em entrevista ao Folhateen, o baixista Markus Grosskopf, integrante do grupo desde a sua formação, em 1984.
"Não foi o caminho mais fácil, tivemos problemas com gravadoras, produtores, mas o resultado fala por si mesmo."
Alvo ao mesmo tempo de enormes elogios e críticas violentas, a volta do grupo à temática dos discos lançados há quase duas décadas não é vista por Grosskopf como jogada comercial ou volta ao princípio.
"Achávamos que estava na hora de voltar ao "Keeper". A idéia foi crescendo, e acabamos mergulhando nela."
Mas, segundo ele, o disco volta ao tema sem soar saudosista em relação ao estilo. "Não podíamos simplesmente repetir tudo o que já havia sido feito. É uma nova formação, o disco foi produzido de forma diferente, há elementos mais modernos e por mais que seja o heavy metal clássico, olha o futuro e a evolução do estilo. Estamos apenas expandindo a história", disse.
"Mudamos muito desde o princípio, e foi uma evolução que, como todas, há quem goste e quem não goste, mas precisa acontecer. Não podemos mais soar como o "Walls of Jericho", afinal, já faz mais de 20 anos, mas continuamos sendo o mesmo Helloween."
Gravação ao vivo
Os shows da última turnê, incluindo o de São Paulo, estão sendo gravados para um DVD que vai compilar as apresentações da banda na turnê.
"Queremos pegar um pouco de cada lugar. Ainda não sabemos como vamos montar isso, vai depender do material, se houver um show excelente, ele pode ser colocado inteiro no filme."
Para isso, ele diz que há inúmeros fatores, incluindo o comportamento dos fãs, que pode influenciar na apresentação.
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Muita gente pode até torcer o nariz, afinal, quem não é fã se enche de preconceitos contra o estilo, mas o Helloween, quintessência do metal melódico --"power metal", para usar o termo mais exato--, volta ao Brasil depois de quase três anos do último show.
O grupo alemão vem apresentar o "Keeper of the Seven Keys - The Legacy", novo álbum que dá continuidade ao legado dos lendários discos de mesmo título, que estabeleceram o estilo em 1987 e em 1988.
Referência de dez entre dez bandas de metal melódico no mundo, o Helloween se estabeleceu no cenário ao associar mais velocidade e energia às guitarras e vocais de metal já difundidos na época por grupos como o Judas Priest.
"Encontramos nosso estilo sem tentar copiar ninguém, inovando e inventando algo que fosse novo", disse, em entrevista ao Folhateen, o baixista Markus Grosskopf, integrante do grupo desde a sua formação, em 1984.
"Não foi o caminho mais fácil, tivemos problemas com gravadoras, produtores, mas o resultado fala por si mesmo."
Alvo ao mesmo tempo de enormes elogios e críticas violentas, a volta do grupo à temática dos discos lançados há quase duas décadas não é vista por Grosskopf como jogada comercial ou volta ao princípio.
"Achávamos que estava na hora de voltar ao "Keeper". A idéia foi crescendo, e acabamos mergulhando nela."
Mas, segundo ele, o disco volta ao tema sem soar saudosista em relação ao estilo. "Não podíamos simplesmente repetir tudo o que já havia sido feito. É uma nova formação, o disco foi produzido de forma diferente, há elementos mais modernos e por mais que seja o heavy metal clássico, olha o futuro e a evolução do estilo. Estamos apenas expandindo a história", disse.
"Mudamos muito desde o princípio, e foi uma evolução que, como todas, há quem goste e quem não goste, mas precisa acontecer. Não podemos mais soar como o "Walls of Jericho", afinal, já faz mais de 20 anos, mas continuamos sendo o mesmo Helloween."
Gravação ao vivo
Os shows da última turnê, incluindo o de São Paulo, estão sendo gravados para um DVD que vai compilar as apresentações da banda na turnê.
"Queremos pegar um pouco de cada lugar. Ainda não sabemos como vamos montar isso, vai depender do material, se houver um show excelente, ele pode ser colocado inteiro no filme."
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