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17/03/2006
-
09h38
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
É boa a idéia de transportar às telas o carismático personagem criado por Miguel Paiva, o Gatão de Meia Idade. Afinal, ele muito resume do homem brasileiro, misto de conquistador e criança carente e, no caso, também recém-divorciado. Ajuda o fato de o ator Alexandre Borges ter o tipo ideal. Pena que os acertos da obra praticamente parem por aí.
Falta timing de comédia ao filme. O diretor Antonio Carlos Fontoura ("O Espelho da Carne", 84), inexperiente no gênero, não explora o tempo certo das piadas e as concatena de forma frouxa. E o humor, em si, provoca pouco mais do que sorrisos amarelos. Como agravante, o arremedo de trama proposto mais parece uma costura de tiras avulsas de quadrinhos, que nunca sugerem um crescendo narrativo. Tudo termina tão morno quanto começa.
Borges até que se esforça, mas é difícil extrair alguma força do material. Ele coloca seu carisma à toda prova ao lado de um elenco feminino exemplar, que inclui, entre outras, sua mulher, Julia Lemmertz, Cristiana Oliveira e Ângela Vieira (mulher de Paiva), a presença mais luminosa de toda a produção. Mas, não bastasse, há ainda o tema musical de Zé Rodrix, que amarra o filme de forma pueril e insuportável.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ator Alexandre Borges
Falta timing a "Gatão de Meia Idade"
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do Guia da Folha
É boa a idéia de transportar às telas o carismático personagem criado por Miguel Paiva, o Gatão de Meia Idade. Afinal, ele muito resume do homem brasileiro, misto de conquistador e criança carente e, no caso, também recém-divorciado. Ajuda o fato de o ator Alexandre Borges ter o tipo ideal. Pena que os acertos da obra praticamente parem por aí.
Falta timing de comédia ao filme. O diretor Antonio Carlos Fontoura ("O Espelho da Carne", 84), inexperiente no gênero, não explora o tempo certo das piadas e as concatena de forma frouxa. E o humor, em si, provoca pouco mais do que sorrisos amarelos. Como agravante, o arremedo de trama proposto mais parece uma costura de tiras avulsas de quadrinhos, que nunca sugerem um crescendo narrativo. Tudo termina tão morno quanto começa.
Borges até que se esforça, mas é difícil extrair alguma força do material. Ele coloca seu carisma à toda prova ao lado de um elenco feminino exemplar, que inclui, entre outras, sua mulher, Julia Lemmertz, Cristiana Oliveira e Ângela Vieira (mulher de Paiva), a presença mais luminosa de toda a produção. Mas, não bastasse, há ainda o tema musical de Zé Rodrix, que amarra o filme de forma pueril e insuportável.
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