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02/11/2000
-
16h45
da Deutsche Welle
Hilmar Hoffmann, presidente do Instituto Goethe, da Alemanha, está consternado com a Carta dos Direitos Fundamentais planejada pela União Européia: "A palavra cultura aparece somente uma vez nos 50 artigos", diz. A Carta é banal e insuficiente porque ignorou quase totalmente os interesses da cultura, na sua opinião.
O documento, elaborado sob a liderança do ex-presidente da Alemanha Roman Herzog, já foi aprovado pelo Parlamento alemão -o Bundestag- e pela Comissão Européia.
Joschka Fischer, ministro do Exterior, o considera um marco da unificação européia. A Carta deve ser promulgada na cúpula da UE em dezembro, que se realizará em Nice, na França. Apesar disso, há outros críticos, como associações de empregadores, da indústria e a Confêrencia dos Bispos Europeus.
Hoffmann menciona que a Carta exige o respeito da diversidade das culturas, religiões e línguas e também da identidade nacional dos países-membros da UE. Mas, com isso, as diferenças culturais só são fixadas, aumentando a possibilidade de delimitação.
Segundo ele, o que falta para os cidadãos poderem desenvolver livremente seus anseios culturais é a prioridade do "direito de ter uma infra-estrutura cultural ampla".
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Presidente do Instituto Goethe critica texto de carta da União Européia
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Hilmar Hoffmann, presidente do Instituto Goethe, da Alemanha, está consternado com a Carta dos Direitos Fundamentais planejada pela União Européia: "A palavra cultura aparece somente uma vez nos 50 artigos", diz. A Carta é banal e insuficiente porque ignorou quase totalmente os interesses da cultura, na sua opinião.
O documento, elaborado sob a liderança do ex-presidente da Alemanha Roman Herzog, já foi aprovado pelo Parlamento alemão -o Bundestag- e pela Comissão Européia.
Joschka Fischer, ministro do Exterior, o considera um marco da unificação européia. A Carta deve ser promulgada na cúpula da UE em dezembro, que se realizará em Nice, na França. Apesar disso, há outros críticos, como associações de empregadores, da indústria e a Confêrencia dos Bispos Europeus.
Hoffmann menciona que a Carta exige o respeito da diversidade das culturas, religiões e línguas e também da identidade nacional dos países-membros da UE. Mas, com isso, as diferenças culturais só são fixadas, aumentando a possibilidade de delimitação.
Segundo ele, o que falta para os cidadãos poderem desenvolver livremente seus anseios culturais é a prioridade do "direito de ter uma infra-estrutura cultural ampla".
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