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23/03/2006
-
15h58
da France Presse, em Toulouse
O diretor brasileiro Gustavo Acioli falou nesta quinta, no Festival de Toulouse, sobre seu filme "Incuráveis", em competição pelo Prêmio Descobrimento, e que, segundo ele, explora a linguagem cinematográfica para "transformar os sentimentos em cinema".
Primeiro longa-metragem de Acioli, "Incuráveis" narra o encontro entre uma prostituta e seu cliente, que passam a noite numa casa. Depressivo e com pensamentos suicidas, ele na verdade paga para ser escutado. Ao longo da noite, ambos revelam seus sentimentos, angústias e fantasmas.
Praticamente num único cenário, o filme está estruturado de maneira circular, com diálogos que se repetem para cada um dos personagens. O espectador não sabe nada sobre a vida dos personagens, que apenas expressam seus sentimentos num ambiente opressivo e obscuro.
Um filme sem história? O diretor Gustavo Acioli reconhece e explica. "Não dou importância à história. Meu filme é uma história de amor, mas nela o principal não é a história e sim a utilização da câmera, a iluminação, a qualidade fotográfica. O que me interessa é a linguagem cinematográfica", declarou.
"Uma coisa é fazer um filme e outra fazer cinema. Acredito que esta opção é importante, porque o cinema contemporâneo está muito preso à obrigação de contar histórias e se preocupa pouco em explorar as possibilidades cinematográficas", acrescentou. "O que quero não é transformar uma história em cinema, mas transformar um sentimento em cinema. Acredito que meu filme é muito importe para os sentimentos."
Rindo, o diretor confessa que adota uma atitude um tanto provocadora sobre o assunto. "Mas faço isso para mostrar a importância de trabalhar e desenvolver a linguagem cinematográfica, o pensamento cinematográfico."
Outro filme brasileiro compete pelo Prêmio Descobrimento, "Quarta B", de Marcelo Galvão. Galvão filma, em tom de comédia, uma reunião de pais numa sala de aula, organizada para discutir o problema da droga depois que o diretor da escola encontra um pacote de maconha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gustavo Acioli
Acioli exibe "Incuráveis" no Festival de Toulouse
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O diretor brasileiro Gustavo Acioli falou nesta quinta, no Festival de Toulouse, sobre seu filme "Incuráveis", em competição pelo Prêmio Descobrimento, e que, segundo ele, explora a linguagem cinematográfica para "transformar os sentimentos em cinema".
Primeiro longa-metragem de Acioli, "Incuráveis" narra o encontro entre uma prostituta e seu cliente, que passam a noite numa casa. Depressivo e com pensamentos suicidas, ele na verdade paga para ser escutado. Ao longo da noite, ambos revelam seus sentimentos, angústias e fantasmas.
Praticamente num único cenário, o filme está estruturado de maneira circular, com diálogos que se repetem para cada um dos personagens. O espectador não sabe nada sobre a vida dos personagens, que apenas expressam seus sentimentos num ambiente opressivo e obscuro.
Um filme sem história? O diretor Gustavo Acioli reconhece e explica. "Não dou importância à história. Meu filme é uma história de amor, mas nela o principal não é a história e sim a utilização da câmera, a iluminação, a qualidade fotográfica. O que me interessa é a linguagem cinematográfica", declarou.
"Uma coisa é fazer um filme e outra fazer cinema. Acredito que esta opção é importante, porque o cinema contemporâneo está muito preso à obrigação de contar histórias e se preocupa pouco em explorar as possibilidades cinematográficas", acrescentou. "O que quero não é transformar uma história em cinema, mas transformar um sentimento em cinema. Acredito que meu filme é muito importe para os sentimentos."
Rindo, o diretor confessa que adota uma atitude um tanto provocadora sobre o assunto. "Mas faço isso para mostrar a importância de trabalhar e desenvolver a linguagem cinematográfica, o pensamento cinematográfico."
Outro filme brasileiro compete pelo Prêmio Descobrimento, "Quarta B", de Marcelo Galvão. Galvão filma, em tom de comédia, uma reunião de pais numa sala de aula, organizada para discutir o problema da droga depois que o diretor da escola encontra um pacote de maconha.
Especial
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