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31/03/2006
-
09h15
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
A fantasia infanto-juvenil "Strings" (exibida na última Mostra BR de Cinema como "Marionetes"), do diretor e co-roteirista dinamarquês Anders Ronnow Klarlund, clama para si o status de primeiro longa totalmente realizado com títeres. Assumindo as cordas que movimentam as partes de cada boneco, o cineasta torna os fios vitais à trama, obtendo bom efeito dramático num enredo de caráter mítico.
Hal Tara é um jovem e corajoso príncipe, que parte rumo a territórios inimigos para vingar a morte do pai. A jornada lhe revelará fatos ocultos sobre seu povo e também uma grande paixão. A técnica rústica de animação é poética em si, e o diretor constrói bem o clima de certas cenas. O conjunto lembra um misto de duas aventuras de 1983: os bonecos de Jim Henson em "O Cristal Encantado" e o capa-e-espada mágico "Krull".
Apesar da consistência visual, a obra tropeça nos rumos que sua história toma. Fica difícil se ater às imagens quando a trama se revela pueril e de fôlego curto. Como o registro sombrio pode desagradar às crianças mais novas, torna-se vago qual é o público certo para o filme, premiado no Festival da Catalunha, notório evento dedicado ao cinema fantástico.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre filmes de animação
Marionetes são atração no longa "Strings"
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do Guia da Folha
A fantasia infanto-juvenil "Strings" (exibida na última Mostra BR de Cinema como "Marionetes"), do diretor e co-roteirista dinamarquês Anders Ronnow Klarlund, clama para si o status de primeiro longa totalmente realizado com títeres. Assumindo as cordas que movimentam as partes de cada boneco, o cineasta torna os fios vitais à trama, obtendo bom efeito dramático num enredo de caráter mítico.
Hal Tara é um jovem e corajoso príncipe, que parte rumo a territórios inimigos para vingar a morte do pai. A jornada lhe revelará fatos ocultos sobre seu povo e também uma grande paixão. A técnica rústica de animação é poética em si, e o diretor constrói bem o clima de certas cenas. O conjunto lembra um misto de duas aventuras de 1983: os bonecos de Jim Henson em "O Cristal Encantado" e o capa-e-espada mágico "Krull".
Apesar da consistência visual, a obra tropeça nos rumos que sua história toma. Fica difícil se ater às imagens quando a trama se revela pueril e de fôlego curto. Como o registro sombrio pode desagradar às crianças mais novas, torna-se vago qual é o público certo para o filme, premiado no Festival da Catalunha, notório evento dedicado ao cinema fantástico.
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