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14/04/2006 - 09h20

Nachtergaele incorpora Mazzaropi em "Tapete Vermelho"

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CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

O ator Matheus Nachtergaele é o maior motivo para se assistir a "Tapete Vermelho", de Luiz Alberto Pereira ("Hans Staden"). Nesta homenagem ao legado do recordista de bilheterias Amácio Mazzaropi, Nachtergaele incorpora dicção e gestual do comediante popular, morto em 81. Ele interpreta Quinzinho, um caipira ingênuo, mas astuto, que decide, nos dias de hoje, sair de sua casinha no interior com mulher e filho para assistir a um filme de Mazzaropi, o eterno Jeca Tatu.

Nachtergaele injeta uma vibração única à interpretação, e o filme ganha muito com o fato de ele quase não sair de cena. Sua aventura em busca do filme perdido trata de assuntos de interesse, como a relação pai e filho e a extinção dos cinemas nas cidades pequenas.

Mas o roteiro, co-assinado pelo diretor, se dispersa em muitos temas e personagens. A partir do momento em que a família chega a um assentamento de sem-terra, uma seqüência, aliás, mal dirigida, o filho se perde dos pais e a trama se precipita.

O humor suave e inocente é sufocado, então, com soluções desastrosas, por vezes inverossímeis. Pereira defende uma simpática teoria de "ocupação de salas" para os "sem-cinema", mas lhe faltou maior ímpeto criativo para sustentar o filme --além de seu ator central.

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