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03/05/2006 - 22h40

Sebastião Salgado exibe seu "projeto mais ousado"

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da Folha Online

Uma exposição em Vitória (ES) traz 55 imagens de Sebastião Salgado, 62, um dos fotógrafos brasileiros de maior projeção no exterior devido a seu trabalho jornalístico de denúncia social. Desta vez, as lentes de Salgado se voltam para a natureza, reforçando uma mensagem ecológica, de defesa da biodiversidade em lugares remotos do mundo. Ele trata o projeto como o "mais audacioso" de sua carreira.

Em vez do drama de crianças em territórios em guerra, as imagens do fotógrafo em preto-e-branco mostram a marcha de pingüins à caça de comida na Antártida. A exposição fica aberta até o dia 26 deste mês, no parque Pedra da Cebola (0/xx/27/3327-4353), em Vitória.

Sebastião Salgado
Exposição mostra pingüins marchando na Antártida
Exposição mostra pingüins marchando na Antártida
O evento faz parte de uma iniciativa maior, o Projeto Educacional Genesis, cujo objetivo é transformar fotografias e notas de viagem em material didático a ser usado em escolas. Esse trabalho já começou e quer atingir cem escolas da rede pública e particular na Grande Vitória.

Sebastião Salgado
Salgado flagra baleia na península Valdez (Argentina)
Salgado flagra baleia na península Valdez (Argentina)
"Meu objetivo não é apresentar simplesmente um mundo exótico. Ao contrário, desejo despertar a consciência sobre a necessidade de proteger e preservar todos os seres vivos e o mundo em que eles habitam", cita Salgado no material de divulgação da exposição.

As fotografias revelam o lado selvagem do planeta. São lugares bem distantes, isolados, onde a restrita presença humana não representa ainda uma ameaça. Há imagens de vulcões, gorilas do parque Virunga, ilhas de Galápagos, baleias da Patagônia e a Antártida.

A escolha de Vitória para fazer o lançamento mundial do projeto tem uma explicação. Foi na capital capixaba que o fotógrafo --mineiro de Aimorés-- passou sua adolescência e onde nasceu sua mulher, Lélia Wanick Salgado, que coordena o projeto em parceria com o marido. Com apoio da Unesco, o projeto é patrocinado pela siderúrgica Arcelor Brasil, que atua na região.

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