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08/05/2006
-
11h36
da Folha Online
As ações de promoção de "Missão Impossível 3" prenunciavam um dos maiores blockbusters dos últimos anos. Para chegar à premiére em Nova York, Tom Cruise utilizou helicóptero, carro de bombeiros e um vagão de trem reservado exclusivamente para ele. Em Los Angeles, 4.500 máquinas de venda de jornal (aquelas caixas que liberam exemplares ao se inserir uma moeda) surpreenderam a população --quem as abriu encontrou um tocador de música em forma de bomba que executava a famosa música-tema do seriado que virou filme (houve quem chamasse a polícia). Mas a missão não foi cumprida.
O terceiro filme da série liderou as bilheterias norte-americanas em seu primeiro fim de semana, mas a arrecadação ficou cerca de US$ 10 milhões abaixo do segundo, lançado em 2000: rendeu US$ 48 milhões, enquanto o anterior havia arrecadado US$ 57,8 milhões em sua estréia --o mínimo esperado pelos estúdios Paramount para a seqüência recém-lançada, que custou mais do que a anterior (US$ 150 milhões contra US$ 125 milhões).
Rob Moore, gerente de marketing e distribuição da Paramount, afirmou à agência Associated Press que não acredita que a vida pessoal de Cruise tenha tido impacto na aceitação do filme, dirigido por J.J. Abrams, dos seriados "Lost", "Alias" e "Felicity". Mas é bastante provável que as notícias recentes sobre o ator, sua noiva, Katie Holmes, e a filha do casal (Suri, nascida dias atrás) tenham deixado o público sem vontade de vê-lo na tela.
Tradicionalmente reservado em relação à sua vida pessoal, Cruise de repente tornou-se um livro aberto, anunciando ao mundo seu amor por Katie --inclusive no programa de Oprah Winfrey, um dos líderes de audiência nos Estados Unidos-- e defendendo a todo custo a Cientologia, chegando até a dar declarações contra a psiquiatria.
"As expectativas eram realmente altas para esse filme. Acho que é um bom número, mas as pessoas obviamente queriam números melhores", afirmou Paul Dergarabedian, presidente da Exhibitor Relations, que computa dados sobre as bilheterias norte-americanas. "Há muito a se dizer sobre como uma pessoa pública pode afetar a arrecadação de um filme."
As críticas ao longa-metragem foram em geral favoráveis, especialmente pela interpretação de Philip Seymour Hoffman, vencedor do Oscar de melhor ator por "Capote". Mesmo assim, no mundo todo, o filme arrecadou US$ 70 milhões em sua primeira semana --bem abaixo da marca do seu predecessor (US$ 115 milhões). Cerca de 7,3 milhões de pessoas viram "Missão Impossível 3", aproximadamente 3 milhões a menos do que as produções de 2000 (10,7 milhões) e 1996 (10,3 milhões).
Confira as bilheterias nos Estados Unidos, no último fim de semana:
1. "Missão Impossível 3" - US$ 48 milhões (estréia)
2. "RV" - US$ 11 milhões (2ª semana)
3. "An American Haunting" US$ 6,4 milhões (estréia)
4. "Stick It" - US$ 5,5 milhões (2ª semana)
5. "United 93" - US$ 5,2 milhões (2ª semana)
6. "A Era do Gelo 2" - US$ 4 milhões (6ª semana)
7. "Silent Hill" - US$3,9 milhões (3ª semana)
8. "Todo Mundo em Pânico 4" - US$ 3.8 milhões (4ª semana)
9. "Akeelah and the Bee" - US$ 3,4 milhões (2ª semana). Empate com: "Hoot" - US$ 3,4 milhões (estréia)
11. "The Sentinel" - US$ 3 milhões (3ª semana)
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As ações de promoção de "Missão Impossível 3" prenunciavam um dos maiores blockbusters dos últimos anos. Para chegar à premiére em Nova York, Tom Cruise utilizou helicóptero, carro de bombeiros e um vagão de trem reservado exclusivamente para ele. Em Los Angeles, 4.500 máquinas de venda de jornal (aquelas caixas que liberam exemplares ao se inserir uma moeda) surpreenderam a população --quem as abriu encontrou um tocador de música em forma de bomba que executava a famosa música-tema do seriado que virou filme (houve quem chamasse a polícia). Mas a missão não foi cumprida.
Divulgação |
Cruise encarou cenas de ação |
Rob Moore, gerente de marketing e distribuição da Paramount, afirmou à agência Associated Press que não acredita que a vida pessoal de Cruise tenha tido impacto na aceitação do filme, dirigido por J.J. Abrams, dos seriados "Lost", "Alias" e "Felicity". Mas é bastante provável que as notícias recentes sobre o ator, sua noiva, Katie Holmes, e a filha do casal (Suri, nascida dias atrás) tenham deixado o público sem vontade de vê-lo na tela.
Divulgação |
Bilheteria ficou abaixo do esperado |
"As expectativas eram realmente altas para esse filme. Acho que é um bom número, mas as pessoas obviamente queriam números melhores", afirmou Paul Dergarabedian, presidente da Exhibitor Relations, que computa dados sobre as bilheterias norte-americanas. "Há muito a se dizer sobre como uma pessoa pública pode afetar a arrecadação de um filme."
As críticas ao longa-metragem foram em geral favoráveis, especialmente pela interpretação de Philip Seymour Hoffman, vencedor do Oscar de melhor ator por "Capote". Mesmo assim, no mundo todo, o filme arrecadou US$ 70 milhões em sua primeira semana --bem abaixo da marca do seu predecessor (US$ 115 milhões). Cerca de 7,3 milhões de pessoas viram "Missão Impossível 3", aproximadamente 3 milhões a menos do que as produções de 2000 (10,7 milhões) e 1996 (10,3 milhões).
Confira as bilheterias nos Estados Unidos, no último fim de semana:
1. "Missão Impossível 3" - US$ 48 milhões (estréia)
2. "RV" - US$ 11 milhões (2ª semana)
3. "An American Haunting" US$ 6,4 milhões (estréia)
4. "Stick It" - US$ 5,5 milhões (2ª semana)
5. "United 93" - US$ 5,2 milhões (2ª semana)
6. "A Era do Gelo 2" - US$ 4 milhões (6ª semana)
7. "Silent Hill" - US$3,9 milhões (3ª semana)
8. "Todo Mundo em Pânico 4" - US$ 3.8 milhões (4ª semana)
9. "Akeelah and the Bee" - US$ 3,4 milhões (2ª semana). Empate com: "Hoot" - US$ 3,4 milhões (estréia)
11. "The Sentinel" - US$ 3 milhões (3ª semana)
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