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10/05/2006
-
20h08
MARCELO RAIMON
da Ansa, em Washington
Técnicos cubanos e norte-americanos trabalham juntos, "de maneira muito próxima e bem-sucedida", na restauração da Finca Vigía, a casa que foi habitada pelo escritor Ernest Hemingway nos subúrbios de Havana.
A informação foi dada nesta quarta-feira pelo National Trust for Historic Preservation (NTHP), uma renomada organização não-governamental dos Estados Unidos que visa a preservar tesouros históricos daquele país.
A NTHP surpreendeu, no ano passado, ao incluir na sua lista de 11 locais históricos norte-americanos em perigo a Finca Vigía, única da lista a se localizar fora do território americano.
Apesar de polêmica, a lista do NTHP derivou em uma "cooperação maravilhosa" entre técnicos de ambos os países para restaurar a casa de Hemingway, disse o presidente da organização, Richard Moe, que acrescentou que "a recuperação ainda não está completa, mas certamente o estará em um futuro próximo".
A organização conseguiu a autorização do governo norte-americano para enviar os técnicos para colaborar com as autoridades cubanas. Com base no embargo norte-americano a Havana, em vigor há mais de 40 anos, os cidadãos norte-americanos não podem viajar para Cuba nem manter relações comerciais com aquele país.
"Os trabalhos de restauração estão em andamento. Trata-se de uma colaboração maravilhosa entre especialistas dos dois países que, em outros setores, estão tão asperamente divididos", disse Moe.
Hemingway viveu na Finca Vigía, em San Francisco de Paula, entre 1939 e 1960, período durante o qual escreveu clássicos como "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar". Era onde morava quando aceitou o Nobel da Literatura em 1954, cuja medalha de ouro doou ao povo cubano.
Os especialistas detectaram na propriedade, construída em 1886 pelo arquiteto catalão Miguel Pascula y Baguer, goteiras no teto e graves problemas estruturais.
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da Ansa, em Washington
Técnicos cubanos e norte-americanos trabalham juntos, "de maneira muito próxima e bem-sucedida", na restauração da Finca Vigía, a casa que foi habitada pelo escritor Ernest Hemingway nos subúrbios de Havana.
A informação foi dada nesta quarta-feira pelo National Trust for Historic Preservation (NTHP), uma renomada organização não-governamental dos Estados Unidos que visa a preservar tesouros históricos daquele país.
A NTHP surpreendeu, no ano passado, ao incluir na sua lista de 11 locais históricos norte-americanos em perigo a Finca Vigía, única da lista a se localizar fora do território americano.
Apesar de polêmica, a lista do NTHP derivou em uma "cooperação maravilhosa" entre técnicos de ambos os países para restaurar a casa de Hemingway, disse o presidente da organização, Richard Moe, que acrescentou que "a recuperação ainda não está completa, mas certamente o estará em um futuro próximo".
A organização conseguiu a autorização do governo norte-americano para enviar os técnicos para colaborar com as autoridades cubanas. Com base no embargo norte-americano a Havana, em vigor há mais de 40 anos, os cidadãos norte-americanos não podem viajar para Cuba nem manter relações comerciais com aquele país.
"Os trabalhos de restauração estão em andamento. Trata-se de uma colaboração maravilhosa entre especialistas dos dois países que, em outros setores, estão tão asperamente divididos", disse Moe.
Hemingway viveu na Finca Vigía, em San Francisco de Paula, entre 1939 e 1960, período durante o qual escreveu clássicos como "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar". Era onde morava quando aceitou o Nobel da Literatura em 1954, cuja medalha de ouro doou ao povo cubano.
Os especialistas detectaram na propriedade, construída em 1886 pelo arquiteto catalão Miguel Pascula y Baguer, goteiras no teto e graves problemas estruturais.
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