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11/05/2006
-
19h04
da Efe, em Copenhague
O cineasta e dramaturgo sueco Ingmar Bergman queimou 600 cartas de ouvintes do programa de rádio Sommar (Verão). O ato foi uma resposta a uma pergunta que ele havia feito sobre a origem da música, e que iam ser compiladas em um livro, por considerá-las muito íntimas.
Bergman, que vive na ilha báltica de Faaroe, aceitou há dois anos fazer um último relato público sobre sua vida pessoal e artística em Sommar, um popular programa da Rádio Nacional Sueca.
O diretor de "Persona" e "Morangos Silvestres" terminou o programa, transmitido em julho de 2004, lançando aos ouvintes a pergunta "De onde vem a música?".
A redação do programa recebeu 300 e-mails e 600 cartas em resposta e a diretora do programa, Bibbi Roedoeoe, pensou em fazer uma seleção e publicar um livro, mas antes, enviou as cartas por correio ao cineasta, que depois de lê-las decidiu queimá-las.
"Foi em consideração às pessoas que as escreveram. Ele se deu conta de que muita gente se dedica a investigar sobre a vida dele e não queria que outros lessem as cartas", declarou Bibbi. Ela disse também que o próprio Bergman se arrependeu depois de sua decisão.
Sommar ainda mantém os e-mails, mas sua diretora considera "improvável" que o projeto siga a diante.
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Erramos: Bergman queima cartas que virariam um livro
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Bergman, que vive na ilha báltica de Faaroe, aceitou há dois anos fazer um último relato público sobre sua vida pessoal e artística em Sommar, um popular programa da Rádio Nacional Sueca.
O diretor de "Persona" e "Morangos Silvestres" terminou o programa, transmitido em julho de 2004, lançando aos ouvintes a pergunta "De onde vem a música?".
A redação do programa recebeu 300 e-mails e 600 cartas em resposta e a diretora do programa, Bibbi Roedoeoe, pensou em fazer uma seleção e publicar um livro, mas antes, enviou as cartas por correio ao cineasta, que depois de lê-las decidiu queimá-las.
"Foi em consideração às pessoas que as escreveram. Ele se deu conta de que muita gente se dedica a investigar sobre a vida dele e não queria que outros lessem as cartas", declarou Bibbi. Ela disse também que o próprio Bergman se arrependeu depois de sua decisão.
Sommar ainda mantém os e-mails, mas sua diretora considera "improvável" que o projeto siga a diante.
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