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12/05/2006
-
11h54
da Efe, em Pequim
A primeira viagem organizada por milionários colecionadores chineses para resgatar antigüidades do país no exterior foi um sucesso no Japão, e por isso será feita em breve uma viagem à Europa, informaram hoje os organizadores desta iniciativa.
Segundo o Fundo para a Recuperação de Relíquias de Ultramar, organizador da viagem, um grupo formado por vinte colecionadores particulares esteve no Japão entre os dias 3 e 9 de maio, onde visitou vários mercados de antigüidades de Tóquio, Kioto e Osaka e comprou 20 antigüidades chinesas.
A iniciativa faz parte da estratégia da China para recuperar as obras que as potências ocidentais e o Japão, entre outros, tiraram do país nos séculos 19 e 20, durante períodos como as Guerras do Ópio e a Segunda Guerra Mundial.
Niu Xianfeng, secretário do Fundo, afirmou que agora depende dos compradores "se as peças serão doadas a museus ou ficarão em casas de particulares".
Embora não seja a primeira vez que colecionadores chineses compram arte nacional no exterior, a novidade é que todos tenham decidido se unir em uma viagem no qual foram acompanhados por analistas em arte para comprovar que não comprariam falsificações.
'Cada um tomou decisões por conta própria, pois já têm muita experiência, e apenas um teve que ser assessorado pelos analistas', assegurou Nie, que garantiu que nenhuma das peças adquiridas era falsa.
A imprensa chinesa publicou fotos de algumas das peças 'recuperadas', entre elas um vaso cerimonial de bronze de três pés da dinastia Shang, de três mil anos de antigüidade, e outro recipiente similar, mas de porcelana, de Longquan (um prestigioso forno artesanal de 800 anos atrás).
Embora Nie não tenha revelado os preços pagos pelas peças, indicou que oscilaram entre US$ 1,2 mil e US$ 12 mil.
Arte chinesa no exterior
O Fundo, não-governamental, mas com o apoio de Pequim e a propaganda oficial chinesa, foi criado em 2002 para fazer com que o enorme patrimônio cultural chinês existente no exterior retorne ao país. Se não for para seus museus, pelo menos que faça parte de coleções privadas da nascente classe alta chinesa.
Há mais de um milhão e meio de antigüidades chinesas em 200 museus de 47 países, e no mercado de colecionadores acredita-se que o número é muito maior, de aproximadamente dez milhões de peças.
França, Reino Unido, Rússia, Holanda e Bélgica poderiam ser os próximos destinos deste tipo de viagens, segundo fontes do Fundo.
O Museu Britânico de Londres, o Louvre e o Metropolitan de Nova York, entre outros, guardam algumas das maiores coleções de arte chinesa, e a recuperação de algumas delas é o objetivo do Fundo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a cultura chinesa
China inicia viagens para resgatar obras primas
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A primeira viagem organizada por milionários colecionadores chineses para resgatar antigüidades do país no exterior foi um sucesso no Japão, e por isso será feita em breve uma viagem à Europa, informaram hoje os organizadores desta iniciativa.
Segundo o Fundo para a Recuperação de Relíquias de Ultramar, organizador da viagem, um grupo formado por vinte colecionadores particulares esteve no Japão entre os dias 3 e 9 de maio, onde visitou vários mercados de antigüidades de Tóquio, Kioto e Osaka e comprou 20 antigüidades chinesas.
A iniciativa faz parte da estratégia da China para recuperar as obras que as potências ocidentais e o Japão, entre outros, tiraram do país nos séculos 19 e 20, durante períodos como as Guerras do Ópio e a Segunda Guerra Mundial.
Niu Xianfeng, secretário do Fundo, afirmou que agora depende dos compradores "se as peças serão doadas a museus ou ficarão em casas de particulares".
Embora não seja a primeira vez que colecionadores chineses compram arte nacional no exterior, a novidade é que todos tenham decidido se unir em uma viagem no qual foram acompanhados por analistas em arte para comprovar que não comprariam falsificações.
'Cada um tomou decisões por conta própria, pois já têm muita experiência, e apenas um teve que ser assessorado pelos analistas', assegurou Nie, que garantiu que nenhuma das peças adquiridas era falsa.
A imprensa chinesa publicou fotos de algumas das peças 'recuperadas', entre elas um vaso cerimonial de bronze de três pés da dinastia Shang, de três mil anos de antigüidade, e outro recipiente similar, mas de porcelana, de Longquan (um prestigioso forno artesanal de 800 anos atrás).
Embora Nie não tenha revelado os preços pagos pelas peças, indicou que oscilaram entre US$ 1,2 mil e US$ 12 mil.
Arte chinesa no exterior
O Fundo, não-governamental, mas com o apoio de Pequim e a propaganda oficial chinesa, foi criado em 2002 para fazer com que o enorme patrimônio cultural chinês existente no exterior retorne ao país. Se não for para seus museus, pelo menos que faça parte de coleções privadas da nascente classe alta chinesa.
Há mais de um milhão e meio de antigüidades chinesas em 200 museus de 47 países, e no mercado de colecionadores acredita-se que o número é muito maior, de aproximadamente dez milhões de peças.
França, Reino Unido, Rússia, Holanda e Bélgica poderiam ser os próximos destinos deste tipo de viagens, segundo fontes do Fundo.
O Museu Britânico de Londres, o Louvre e o Metropolitan de Nova York, entre outros, guardam algumas das maiores coleções de arte chinesa, e a recuperação de algumas delas é o objetivo do Fundo.
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