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22/05/2006 - 16h20

Evento em SP discute a dança com vídeos e debates

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da Folha Online

Com vídeos de espetáculos, debates e workshops, estréia na próxima semana na Galeria Olido, em São Paulo, o projeto "Memória da Dança". O objetivo é refletir, desta terça (23) a domingo (28), sobre a modalidade no Brasil e a memória da dança no país.

Para o evento, foram digitalizados trabalhos de importantes coreógrafos brasileiros e de países como França, Holanda e Portugal.

Há trabalhos do Ballet Stagium, Mathilde Monnier, Jerome Bel, Gustavo Ciriaco, Tiago Guedes, Lu e Margô, Marcela Levi, Jonatham Burrows, Bruno Beltrão, Vanilton Lakka, Denise Stutz, Cristian Duarte, Xavier le Roy, Terceira Dança, e Endança, além dos documentários de Renné Gumiel e Klauss Vianna, nomes indissociáveis da dança no Brasil.

Os debates que farão parte da mostra propõem a discussão de temas como a importância de um legado na dança; quem são, como se relacionam e se situam seus novos precursores, bem como a redefinição da dança contemporânea; o limite das funções e as relações estabelecidas no fazer da dança, além da questão de durabilidade de um trabalho, um nome ou um tema de influência.

Além dos debates haverá uma palestra com Ronaldo Lemos, advogado e coordenador do Creative Commons no Brasil. Ele falará sobre um novo pensamento para os direitos autorais.

Confira a programação de vídeos e debates:

23 de maio (terça-feira)
20h
- Performance sobre a Memória ­ Daniele do Rosário

Dia 24 de maio (quarta-feira)
12h
- Publique (1994) ­ Mathilde Monnier (ela representa o 'boom' da dança na França nos anos 80, ao mesmo tempo que inova a linguagem e os modos de pensar a dança contemporânea)
- Sonhos (1994) ­ Ballet Stagium (grupo é um marco na história da cidade, por sua inovação e representatividade na dança da cidade de São Paulo)

14h
- Publique (1994) ­ Mathilde Monnier
- Sonhos (1994) ­ Ballet Stagium

16h
- Publique (1994) ­ Mathilde Monnier
- Sonhos (1994) ­ Ballet Stagium

18h
- A vida na pele ­ Renné Gumiel (2005) (a bailarina Renné Gumiel dedicou a vida à dança e ajudou a modernizá-la no Brasil, nos anos 70, no Teatro de Dança Galpão, no Ballet Stagium e no Balé da Cidade de São Paulo. Nascida na França há 92 anos)

19h30
- Debate - o que é precisamente um legado na dança?
Com Nirvana Marinho, dançarina e pesquisadora. Doutoranda pela PUC-SP, com projeto Políticas do corpo na dança contemporânea: Lia Rodrigues e Xavier le Roy.

25 de maio (quinta-feira)
12h
- Imagem (2005) - Marcela Levi (uma dança próxima da performance, Marcela Levi torna necessário pensar o corpo feminino na dança contemporânea brasileira)
- In situ (2002) - Lu e Margô (com uma imagem de cena refinada, a dupla mineira trabalha o corpo e utiliza métodos de pesquisa diferenciados)

14h
- Trio (2005) - Tiago Guedes (com um tratamento plástico da cena, a dança do português Tiago Guedes é uma revelação que redefine os modos de recontextualizar o corpo)
- In situ (2002) - Lu e Margô (com uma imagem de cena refinada, a dupla mineira trabalha o corpo e utiliza métodos de pesquisa diferenciados)

16h
- Non donne par l'auter (2004) ­ Jerome Bel (seus trabalhos são marcados pela reflexão e crítica unidas a uma forma de repensar a dança)

18h
- Hands (1994), The Stop Quartet (1996) e Both Sitting Duet (2002) - Jonathan Burrows (coreógrafo inglês é, atualmente, uma figura importante da dança na Europa para repensar modos de improvisação em cena)

19h30
- Debate ­ Como se situam os novos do novo século?
Com Marcela Benvegnu, jornalista especializada em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFba) e mestranda em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Atualmente é repórter de cultura do Jornal de Piracicaba e trabalha como crítica e jurada de festivais de dança brasileiros.

26 de maio ­ sexta-feira
18h
- Porque nunca me tornei um dançarino (2004) ­ Núcleo Artérias, de Adriana Grechi (coreógrafa engajada com as questões que envolvem a dança e particularmente aberta a divulgar e ampliar o acesso a seus trabalhos por meio do incentivo a criação de uma videoteca pública. O que sua obra reflete sobre isso?)

19h30
- Palestra ­ Novas Possibilidades dos Direitos Autorais
Com Ronaldo Lemos, advogado renomado coordena a Creative Commons no Brasil, responsável por um novo pensamento em direitos autorais.

27 de maio (sábado)
12h
- De....va..gar (2004) ­ Vanilton Lakka (dançarino que preocupa em pensar sua obra, em atuar sob a perspectiva de uma prática reflexiva, tanto na criação de solos como na divulgação de artigos na área)

14h
- Pressa (2000) ­ Cristian Duarte (coreógrafo paulista, também com experiência internacional, mas que se define por uma atuação crítica do próprio lugar que ele ocupa)

16h
- Decor (2004) ­ Denise Stutz (coreógrafa carioca que, depois de muitos anos dançando em companhias renomadas [O Corpo, Lia Rodrigues cia. de danças], apresenta seu trabalho solo)

18h
- Project (2004) - Xavier le Roy (Em Project, o coreógrafo francês radicado em Berlim convida 14 coreógrafos para pesquisarem juntos métodos de criação e subversão de regras para uma dança)

19h30
- Debate ­ Quem são hoje os coreógrafos-intérpretes
Com Ariane Sampaio e Thiago Alexandri: Artistas da Dança que neste momento estão representando Anacélis e seu caderninho, Airtinho(9 anos)/Rafael(9 anos)/Cainã (9anos) e suas perguntas, Lidi e os desastres, Preta e suas etiquetas, Chiba/Rafael e seus jogos, Ketlyn (08 anos) e suas caretas, Gabriela (17 anos) e suas aventuras, Denis (16 anos) e suas preguiças, Lisandra (14 anos) e suas risadas, Sil (33 anos) e seus desaparecimentos e nossa Tecnologia do Convívio.

28 de maio (domingo)
12h
- Lar doce lar (1998) ­ C.Wlap de Patrícia Werneck e Luiz de Abreu (a dupla mineira de Belo Horizonte, Patrícia Werneck e Luiz de Abreu, realiza uma prática de pesquisa coreográfica de uma linguagem entre dança e teatro. Em 1997, estabeleceram a cia.C.WlapKróclin.dança. Atualmente, trabalham solos)

14h
- Sonhos Quebrados (2002) ­ C.Wlap de Patrícia Werneck e Luiz de Abreu (vídeo registro realizado pelo projeto Rumos Itaú Cultural Dança ­ Videomaker: Tamara K.)

16h
- Lar doce lar (1998) ­ C.Wlap de Patrícia Werneck e Luiz de Abreu

17h30
- Movimento expressivo - Klauss Vianna (2004) (iniciativa de documentário recente, não somente mostra a necessidade de repensarmos nossa memória tão atual e tão disseminada, como também demonstra algo típico na dança: surge, tem um impacto e 'some, desaparece'. Como fazer jus a relevância histórica de Klauss Vianna na dança brasileira?)

18h30
- Debate ­ O Que faz algo surgir e desaparecer?
Com José Renato: Ator e performer, é graduado em Comunicação das Artes do Corpo e Mestrando em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Integrante do Centro de Estudos Orientais (CEO), coordenado pela Profª. Dra. Christine Greiner; do Núcleo de Estudos de Semiótica e Complexidade (NESC), coordenado pelo Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira e do Grupo de Estudos da Performance (GEPerformance), coordenado pelo Prof. Dr. Lúcio Agra.

MEMÓRIA DA DANÇA NO OLHAR
Quando: Terça (23) a domingo (28)
Onde: Galeria Olido (av. São João, 473 ­ República. Tel.: 0/xx/11/3331-7703)
Quanto: Grátis (retirada de ingresso com 30 minutos de antecedência, no local)

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Galeria Olido
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