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19/05/2006
-
09h13
PEDRO IVO DUBRA
do Guia da Folha
No rio Tietê, José Celso Martinez Corrêa, 69, disse ter experimentado a maior emoção artística de sua vida com "BR-3", peça do Teatro da Vertigem. No mesmo período em que isso acontecia, uma onda de ataques e rebeliões assolava regiões próximas do cenário da experiência estética.
Com essa convivência de uma "época de grandeza" brasileira --nas suas palavras-- e barbárie, o encenador inicia, a partir de hoje (dia 19), a temporada da sua nova empreitada com o grupo Oficina Uzyna Uzona.
"Os Sertões - A Luta - Parte 2", que fecha a premiada adaptação musical em cinco partes do épico de Euclydes da Cunha iniciada em 2002, propõe o conceito de "des-massacre". A última parte da saga enfoca a quarta e última expedição militar que arrasou o arraial Canudos em 1897. O Oficina luta contra um projeto de construção de um shopping do grupo Silvio Santos que impediria a edificação do Teatro de Estádio nos moldes desejados pelo diretor teatral. O empresário foi convidado a assistir à nova peça.
Não devem faltar, como em trabalhos anteriores, referências ao que tem acontecido hoje. Ou seja: menções à Bolívia de Evo Morales, ao PCC e aos impasses do próprio conjunto.
Onde: Oficina (r. Jaceguai, 520, Bela Vista, região central, tel. 3106-2818). 350 lugares.
Quando: Sexta a domingo, 18h. Até 2/7. 360 min.
Quanto R$ 30. Estac. c/ manob. (R$ 10).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre José Celso
Peça arremata epopéia musical do Oficina
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do Guia da Folha
No rio Tietê, José Celso Martinez Corrêa, 69, disse ter experimentado a maior emoção artística de sua vida com "BR-3", peça do Teatro da Vertigem. No mesmo período em que isso acontecia, uma onda de ataques e rebeliões assolava regiões próximas do cenário da experiência estética.
Com essa convivência de uma "época de grandeza" brasileira --nas suas palavras-- e barbárie, o encenador inicia, a partir de hoje (dia 19), a temporada da sua nova empreitada com o grupo Oficina Uzyna Uzona.
"Os Sertões - A Luta - Parte 2", que fecha a premiada adaptação musical em cinco partes do épico de Euclydes da Cunha iniciada em 2002, propõe o conceito de "des-massacre". A última parte da saga enfoca a quarta e última expedição militar que arrasou o arraial Canudos em 1897. O Oficina luta contra um projeto de construção de um shopping do grupo Silvio Santos que impediria a edificação do Teatro de Estádio nos moldes desejados pelo diretor teatral. O empresário foi convidado a assistir à nova peça.
Não devem faltar, como em trabalhos anteriores, referências ao que tem acontecido hoje. Ou seja: menções à Bolívia de Evo Morales, ao PCC e aos impasses do próprio conjunto.
Onde: Oficina (r. Jaceguai, 520, Bela Vista, região central, tel. 3106-2818). 350 lugares.
Quando: Sexta a domingo, 18h. Até 2/7. 360 min.
Quanto R$ 30. Estac. c/ manob. (R$ 10).
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