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24/05/2006 - 11h05

Botero bate recorde com tela vendida por US$ 2 milhões

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da Efe, em Nova York

O artista colombiano Fernando Botero atingiu hoje um novo recorde em leilão, com a venda de uma pintura por US$ 2 milhões.

A pintura de Botero, "Os músicos" (1979), foi adquirida por um galerista americano via telefone no leilão de arte latino-americana da Christie's por US$ 2,03 milhões, preço que inclui as comissões da casa.

O resultado supera o recorde anterior do artista, que era de US$ 1,5 milhão, obtido em 1992 pela venda de "A Casa das Gêmeas Arias" (1973). Botero é o artista latino-americano vivo mais bem cotado em leilão.

Reprodução
Pintura "Os músicos" (1979) representa um grupo de nove músicos colombianos
Pintura "Os músicos" (1979) representa um grupo de nove músicos colombianos
Na pintura, Botero representa um grupo de nove músicos, num comentário sobre a identidade e a vida da classe média colombiana. A obra pertencia à coleção Tannenbaum, em Toronto, Canadá, que reúne em sua maioria obras impressionistas. Ela ilustrou a fachada do catálogo da primeira exposição retrospectiva do artista na América do Norte, em 1979.

"Talvez seja a melhor pintura de Botero e uma das mais desejadas pelos colecionadores", disse Virgilio Garza, diretor do departamento de Arte Latino-americana da Christie's. A obra estava fora do mercado público desde 1983, o que atraiu vários compradores ao leilão.

Três esculturas de Botero foram oferecidas, e duas delas ficaram na lista dos dez maiores preços: "Natureza morta com melancia" (1976-1977), por US$ 374.400, e "Cavalo" (2003), por US$ 408.000.

Outra estrela do leilão foi o enigmático desenho "Sem título" (1944), do cubano Wilfredo Lam, adquirido por uma instituição por US$ 1,3 milhão, acima dos US$ 800 mil esperados.

Lam superou assim seu recorde para uma obra em papel, de US$ 1,2 milhão. O desenho mostra uma figura feminina fundida com plantações de tabaco e açúcar e empunhando uma faca.

Virgilio Garza se mostrou satisfeito com o resultado total da noite. Foram US$ 11,9 milhões, com a venda de 50 dos 67 lotes oferecidos. O número quase duplica os US$ 6,6 milhões da venda de maio de 2005. Dos compradores, 40% eram americanos, 26% latino-americanos, 4% europeus, 2% asiáticos e 28% de outras origens.

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