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26/05/2006
-
15h41
da Ansa, em Roma
Passaram-se exatamente 60 anos desde que "Roma, Cidade Aberta" começou, aqui em Cannes, a sua viagem triunfal pelo mundo do cinema com o rótulo de obra-prima absoluta e, também, como um dos filmes fundadores do neo-realismo italiano.
Neste ano, também se comemoram os 100 anos do nascimento do seu criador, Roberto Rossellini, que ainda na Croisette, em 1977, poucas semanas antes de sua morte, envolveu o festival com a sua vitalidade criativa e, como presidente do júri, impôs a Palma de Ouro para "Pai Patrão", dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani.
Pensando nestas celebrações, o diretor do Festival de Cannes, Thierry Fremaux, programou uma homenagem especial ao pai do neo-realismo, que culminou com a apresentação do documentário de Serge July e Marie Genin "C'era Una Volta... Roma, Città Aperta" ("Era Uma Vez... Roma, Cidade Aberta). Sua exibição ocorreu ontem à noite, na sessão Cannes Classics.
Na tela, aparecem imagens dos locais onde o filme foi rodado e depoimentos emocionados de personalidades da época que participaram da produção, como Ingrid Bergman e Isabela Rossellini.
Entre as surpresas que o filme revela está a idéia pragmática que o próprio Rossellini tinha do movimento neo-realista. "Tratava-se de nos libertarmos dos vínculos com um cinema sobrecarregado de obrigações e ritos inúteis para sair ao ar livre e explorar novos modos de comunicação. Com 'Roma, Cidade Aberta' rompemos um muro, mas logo compreendi que ainda se tratava de um compromisso e, com 'Paisá' (1946), tentamos ser ainda mais radicais e explícitos."
O documentário, rico de materiais raros --muitos deles inéditos-- foi produzido no âmbito de um projeto da televisão francesa, cujo objetivo era o de realizar uma série de documentários dedicados ao cinema. Esta pode ser considerada uma produção fundamental para se conhecer, sob o ponto de vista francês, um cineasta de grandeza absoluta.
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Neste ano, também se comemoram os 100 anos do nascimento do seu criador, Roberto Rossellini, que ainda na Croisette, em 1977, poucas semanas antes de sua morte, envolveu o festival com a sua vitalidade criativa e, como presidente do júri, impôs a Palma de Ouro para "Pai Patrão", dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani.
Pensando nestas celebrações, o diretor do Festival de Cannes, Thierry Fremaux, programou uma homenagem especial ao pai do neo-realismo, que culminou com a apresentação do documentário de Serge July e Marie Genin "C'era Una Volta... Roma, Città Aperta" ("Era Uma Vez... Roma, Cidade Aberta). Sua exibição ocorreu ontem à noite, na sessão Cannes Classics.
Na tela, aparecem imagens dos locais onde o filme foi rodado e depoimentos emocionados de personalidades da época que participaram da produção, como Ingrid Bergman e Isabela Rossellini.
Entre as surpresas que o filme revela está a idéia pragmática que o próprio Rossellini tinha do movimento neo-realista. "Tratava-se de nos libertarmos dos vínculos com um cinema sobrecarregado de obrigações e ritos inúteis para sair ao ar livre e explorar novos modos de comunicação. Com 'Roma, Cidade Aberta' rompemos um muro, mas logo compreendi que ainda se tratava de um compromisso e, com 'Paisá' (1946), tentamos ser ainda mais radicais e explícitos."
O documentário, rico de materiais raros --muitos deles inéditos-- foi produzido no âmbito de um projeto da televisão francesa, cujo objetivo era o de realizar uma série de documentários dedicados ao cinema. Esta pode ser considerada uma produção fundamental para se conhecer, sob o ponto de vista francês, um cineasta de grandeza absoluta.
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