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26/05/2006
-
18h18
da Efe, em Cannes
O filme "Vôo 93", primeira produção sobre a tragédia de 11 de setembro de 2001, foi exibido hoje, fora da competição em Cannes, onde recebeu muitos aplausos após a sessão para a imprensa.
O longa, que já estreou nos Estados Unidos e foi exibido no festival nova-iorquino de Tribeca, chegou ao 59º Festival de Cannes dias após a exibição dos vinte primeiros minutos de "World Trade Center", de Oliver Stone, na mesma mostra.
Este último retrata os atentados cometidos em Nova York e Washington com três aviões seqüestrados, enquanto o quarto --o vôo United 93-- é o que deu origem ao filme de Paul Greengrass.
Greengrass apresentou o filme hoje em Cannes acompanhado de alguns familiares das vítimas deste vôo. O avião caiu em um campo da Pensilvânia depois que, segundo a versão oficial, os passageiros se rebelaram contra os seqüestradores.
Entre os familiares, estavam Jack Grandcolas, que afirmou ser esta "uma história muito poderosa", e Elsa Strong, que "estava preocupada como o projeto", mas se tranqüilizou ao ver o tom dado pelo diretor.
Greengrass disse que encontrou "ira e tristeza" entre essas famílias, mas, ao mesmo tempo, deparou-se com uma "tremenda dignidade".
Sobre sua motivação para fazer o filme, o diretor explicou que o principal é seu desejo de saber o que realmente aconteceu.
"Quero entender a verdade para saber o que podemos fazer para que uma tragédia assim não volte a ocorrer", afirmou Greengrass, ganhador de um Urso de Ouro no festival de Berlim em 2002 com "Bloody Sunday", que aborda o massacre cometido por tropas britânicas na Irlanda do Norte em 1972 durante uma manifestação pacífica (mesmo evento que inspirou o U2 a escrever a canção "Sunday, Bloody Sunday")
"Não podemos nos permitir evitar estas questões, e o pessoal dos estúdios é sofisticado, mas sabe que, no cinema, há muitas visões, inclusive as particulares, como a minha", acrescentou o cineasta.
Em relação à razão de apresentar o filme em Cannes após a estréia com sucesso nos Estados Unidos, onde causou comoção, Greengrass disse que "sem dúvida alguma [Cannes] é o maior festival do mundo".
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O longa, que já estreou nos Estados Unidos e foi exibido no festival nova-iorquino de Tribeca, chegou ao 59º Festival de Cannes dias após a exibição dos vinte primeiros minutos de "World Trade Center", de Oliver Stone, na mesma mostra.
Este último retrata os atentados cometidos em Nova York e Washington com três aviões seqüestrados, enquanto o quarto --o vôo United 93-- é o que deu origem ao filme de Paul Greengrass.
Greengrass apresentou o filme hoje em Cannes acompanhado de alguns familiares das vítimas deste vôo. O avião caiu em um campo da Pensilvânia depois que, segundo a versão oficial, os passageiros se rebelaram contra os seqüestradores.
Entre os familiares, estavam Jack Grandcolas, que afirmou ser esta "uma história muito poderosa", e Elsa Strong, que "estava preocupada como o projeto", mas se tranqüilizou ao ver o tom dado pelo diretor.
Greengrass disse que encontrou "ira e tristeza" entre essas famílias, mas, ao mesmo tempo, deparou-se com uma "tremenda dignidade".
Sobre sua motivação para fazer o filme, o diretor explicou que o principal é seu desejo de saber o que realmente aconteceu.
"Quero entender a verdade para saber o que podemos fazer para que uma tragédia assim não volte a ocorrer", afirmou Greengrass, ganhador de um Urso de Ouro no festival de Berlim em 2002 com "Bloody Sunday", que aborda o massacre cometido por tropas britânicas na Irlanda do Norte em 1972 durante uma manifestação pacífica (mesmo evento que inspirou o U2 a escrever a canção "Sunday, Bloody Sunday")
"Não podemos nos permitir evitar estas questões, e o pessoal dos estúdios é sofisticado, mas sabe que, no cinema, há muitas visões, inclusive as particulares, como a minha", acrescentou o cineasta.
Em relação à razão de apresentar o filme em Cannes após a estréia com sucesso nos Estados Unidos, onde causou comoção, Greengrass disse que "sem dúvida alguma [Cannes] é o maior festival do mundo".
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