Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/05/2006 - 20h21

Após críticas, empresa chinesa cancela leilão de quadro de Mao

Publicidade

da Efe, em Pequim

A casa de leilões Beijing Huachen Auctions cancelou, nesta sexta-feira, o leilão do retrato mais célebre do ex-presidente comunista Mao Tsé-Tung previsto para ocorrer no dia 3 de junho. A decisão foi tomada diante das críticas que circularam na internet contra a venda, informou a empresa em seu site.

O quadro é a "cópia mãe" da imagem que perpetuamente pende desde a década de 1950 na entrada da Cidade Proibida (antiga residência imperial), na ala norte da Praça da Paz Celestial, e que se renova quase de forma anual. No entanto, o original nunca esteve pendurado na Praça da Paz Celestial.

O caráter emblemático da obra --na China, se venera Mao com um fervor quase religioso-- despertou a ira dos chineses, que consideram quase um sacrilégio sua venda.

"O colecionador estrangeiro proprietário do quadro está negociando doar a obra para um museu local", explicou a casa de leilões.

A empresa tinha previsto um preço inicial de até 1,2 milhões de iuanes (US$ 150.000) para esta imagem, que inspirou artistas tão diversos como Andy Warhol (1972), Gerhard Richter (1968) e Richard Pettibone (1975).

Os novos ricos chineses produto da abertura capitalista estavam dispostos a pagar o que fosse pela efígie do líder comunista e criador da República Popular (1949), já que as cópias posteriores que foram penduradas na Praça da Paz Celestial se perderam.

Leia mais
  • Casa chinesa leiloa famoso retrato de Mao Tsé-tung

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre arte chinesa
  • Leia o que já foi publicado sobre Mao Tsé-Tung
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página