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06/06/2006
-
14h06
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora
Hoje é um dia macabro, 6/6/06. É para ficar arrepiado: 666, o número bíblico da Besta. E foi este o dia escolhido para a estréia do remake do clássico "A Profecia", que ganha nova versão depois de 30 anos.
Com Julia Stiles, Mia Farrow, Liev Schereiber e o garoto Seamus Davey-Fitzpatrick no elenco, a nova "Profecia" traz mais sustos, mais explicações (desnecessárias) e até uma morte a mais que a original.
Dirigida por John Moore, de "Atrás das Linhas Inimigas" e "O Vôo da Fênix", a nova versão manteve o roteiro de David Seltzer, que teve a idéia do longa-metragem depois de conversar com um padre. O orçamento do filme foi estimado em US$ 60 milhões --olha o numerozinho maldito aí de novo.
A profecia a que o filme se refere é um trecho bíblico que fala sobre a encarnação do Demônio, que voltará à Terra no fim dos tempos. E o tsunami, o ataque às torres gêmeas e as guerras no Oriente Médio são citados como sinais de que o mundo realmente está indo para o buraco.
Ao mesmo tempo em que o Vaticano descobre isso --por meio de um fenômeno astrológico raro, um cometa em forma de estrela--, Kathryn (Julia Stiles), a mulher de um assistente do embaixador americano em Roma, dá à luz a um menino. Ao chegar no hospital, Robert Thorn (Liev Schreiber), o assistente, descobre que o seu filho morreu. Coincidentemente, um outro bebê perde a mãe no mesmo hospital e na mesma hora: às seis da manhã do dia seis de junho. Thorn então o adota, sem que sua mulher saiba, e eles o criam como filho: Damien.
Após alguns anos, o pai --já embaixador em Londres-- vê a babá da criança cometer suicídio na festa de cinco anos de Damien. Pouco depois, um padre tenta avisá-lo do perigo que está correndo e morre em um acidente bizarro. Kath começa a desconfiar que seu filho tem alguma coisa estranha, e a chegada da nova babá (Mia Farrow) torna as coisas mais estranhas ainda.
Um fotógrafo percebe detalhes perturbadores em retratos de pessoas mortas e ajuda o embaixador a tentar desvendar o que está acontecendo. Para isso, voltam à capital italiana para tentar descobrir qual a origem de Damien.
Para quem conhece a versão original, as novidades não são muitas. Uma morte diferente aqui, uma situação diferente de outro lado, a utilização de alguns recursos que vão fazer muita gente se assustar de verdade, mas, de resto, falta o charme do primeiro. Afinal de contas, Gregory Peck não está no elenco desta vez.
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Após 30 anos, nova versão de "A Profecia" estréia dia 6/6/6
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Hoje é um dia macabro, 6/6/06. É para ficar arrepiado: 666, o número bíblico da Besta. E foi este o dia escolhido para a estréia do remake do clássico "A Profecia", que ganha nova versão depois de 30 anos.
Com Julia Stiles, Mia Farrow, Liev Schereiber e o garoto Seamus Davey-Fitzpatrick no elenco, a nova "Profecia" traz mais sustos, mais explicações (desnecessárias) e até uma morte a mais que a original.
Dirigida por John Moore, de "Atrás das Linhas Inimigas" e "O Vôo da Fênix", a nova versão manteve o roteiro de David Seltzer, que teve a idéia do longa-metragem depois de conversar com um padre. O orçamento do filme foi estimado em US$ 60 milhões --olha o numerozinho maldito aí de novo.
A profecia a que o filme se refere é um trecho bíblico que fala sobre a encarnação do Demônio, que voltará à Terra no fim dos tempos. E o tsunami, o ataque às torres gêmeas e as guerras no Oriente Médio são citados como sinais de que o mundo realmente está indo para o buraco.
Ao mesmo tempo em que o Vaticano descobre isso --por meio de um fenômeno astrológico raro, um cometa em forma de estrela--, Kathryn (Julia Stiles), a mulher de um assistente do embaixador americano em Roma, dá à luz a um menino. Ao chegar no hospital, Robert Thorn (Liev Schreiber), o assistente, descobre que o seu filho morreu. Coincidentemente, um outro bebê perde a mãe no mesmo hospital e na mesma hora: às seis da manhã do dia seis de junho. Thorn então o adota, sem que sua mulher saiba, e eles o criam como filho: Damien.
Após alguns anos, o pai --já embaixador em Londres-- vê a babá da criança cometer suicídio na festa de cinco anos de Damien. Pouco depois, um padre tenta avisá-lo do perigo que está correndo e morre em um acidente bizarro. Kath começa a desconfiar que seu filho tem alguma coisa estranha, e a chegada da nova babá (Mia Farrow) torna as coisas mais estranhas ainda.
Um fotógrafo percebe detalhes perturbadores em retratos de pessoas mortas e ajuda o embaixador a tentar desvendar o que está acontecendo. Para isso, voltam à capital italiana para tentar descobrir qual a origem de Damien.
Para quem conhece a versão original, as novidades não são muitas. Uma morte diferente aqui, uma situação diferente de outro lado, a utilização de alguns recursos que vão fazer muita gente se assustar de verdade, mas, de resto, falta o charme do primeiro. Afinal de contas, Gregory Peck não está no elenco desta vez.
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