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20/06/2006
-
16h26
da Folha Online
O arquiteto moderno Paulo Mendes da Rocha, 77, abriu a sabatina da Folha desta terça-feira falando sobre a influência da utopia em sua arquitetura. Vencedor do prêmio Pritzker de 2006 --equivalente do Nobel na arquitetura mundial--, Paulo Mendes discorreu também sobre o diálogo entre a esquerda e o pensamento contemporâneo.
"A idéia de utopia não tem a ver apenas com o movimento moderno. Empilhar duas pedras já é um enfrentamento da natureza, portanto, utópico", afirmou.
Ao ser questionado sobre como a suposta "queda da esquerda" dialogaria com a arquitetura contemporânea, Mendes fez metáforas com um símbolo internacional, o Muro de Berlim. "Eu jamais derrubaria o Muro de Berlim caso me consultassem. Abriria oportunas e belíssimas portas nele."
O arquiteto citou ainda a importância da história nos movimentos contemporâneos. "Seria difícil pensar nas catedrais góticas se não houvesse mais nenhuma". Mendes ainda citou outro exemplo: "a questão da cidade como algo para todos veio com a Revolução Socialista."
Paulo Mendes da Rocha responde a perguntas feitas por quatro entrevistadores e pela platéia. Para sabatiná-lo, foram convidados o arquiteto, urbanista e crítico de arte Italo Campofiorito, o arquiteto e colunista da Folha Guilherme Wisnik, o editor da Ilustrada, Marcos Augusto Gonçalves, e o repórter especial da Folha Mario César Carvalho, mediador do debate.
Mendes participa da quarta sabatina de 2006 da Folha, realizada no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. O governador Cláudio Lembo (PFL), o especialista em educação Rubem Alves e a colunista Danuza Leão foram os outros entrevistados do ano.
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Leia a cobertura completa das Sabatinas na Folha
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Jamais derrubaria o Muro de Berlim, diz arquiteto Paulo Mendes
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O arquiteto moderno Paulo Mendes da Rocha, 77, abriu a sabatina da Folha desta terça-feira falando sobre a influência da utopia em sua arquitetura. Vencedor do prêmio Pritzker de 2006 --equivalente do Nobel na arquitetura mundial--, Paulo Mendes discorreu também sobre o diálogo entre a esquerda e o pensamento contemporâneo.
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Arquiteto Paulo Mendes da Rocha, 77, participa de sabatina, no Teatro Folha |
Ao ser questionado sobre como a suposta "queda da esquerda" dialogaria com a arquitetura contemporânea, Mendes fez metáforas com um símbolo internacional, o Muro de Berlim. "Eu jamais derrubaria o Muro de Berlim caso me consultassem. Abriria oportunas e belíssimas portas nele."
O arquiteto citou ainda a importância da história nos movimentos contemporâneos. "Seria difícil pensar nas catedrais góticas se não houvesse mais nenhuma". Mendes ainda citou outro exemplo: "a questão da cidade como algo para todos veio com a Revolução Socialista."
Paulo Mendes da Rocha responde a perguntas feitas por quatro entrevistadores e pela platéia. Para sabatiná-lo, foram convidados o arquiteto, urbanista e crítico de arte Italo Campofiorito, o arquiteto e colunista da Folha Guilherme Wisnik, o editor da Ilustrada, Marcos Augusto Gonçalves, e o repórter especial da Folha Mario César Carvalho, mediador do debate.
Mendes participa da quarta sabatina de 2006 da Folha, realizada no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. O governador Cláudio Lembo (PFL), o especialista em educação Rubem Alves e a colunista Danuza Leão foram os outros entrevistados do ano.
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