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27/06/2006
-
09h57
THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo
A fotografia não apenas como um instante congelado, mas em constante movimento. A convergência com o vídeo é um dos caminhos apontados no Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles, evento que acontece entre 4 de julho e 17 de setembro, em Arles, no sul da França.
Cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, Arles chega à 37ª edição do festival que é também conhecido como o "Cannes da fotografia".
Neste ano, o Brasil ganhará um cantinho especial. Dez instituições, como a Folha, o jornal "O Estado de S.Paulo", as revistas "Veja" e "Trip", as produtoras Companhia da Foto e Fotosite, além de Fnac, Coletivo Fotografia Paraense e Pinacoteca do Estado de SP, foram convidadas a participar da mostra "Noite do Ano" --durante uma noite, vários telões são espalhados pelas ruas da cidade, exibindo trabalhos fotográficos de diversos artistas.
Outra novidade é que a "Noite do Ano" virá a São Paulo. Em 23 de setembro, com o apoio da Aliança Francesa, do Museu de Arte Moderna e do Museu Afro Brasil, serão montados 14 telões no parque Ibirapuera em que poderão ser vistos, gratuitamente, os ensaios que estavam em Arles.
A curadoria brasileira foi feita pelo fotógrafo Pisco del Gaiso, do Fotosite. "A "Noite do Ano" foi criada em 2005 e exibe projeções audiovisuais pela cidade inteira. É um grande passeio noturno", diz ele.
Para Del Gaiso, Arles será a principal vitrine para a fotografia brasileira. "É o mais importante festival do gênero do mundo, é fundamental estar lá. Temos a chance de mostrar nossa produção atual e quebrar alguns estigmas."
Os estigmas a que se refere Gaiso são, principalmente, aqueles velhos conhecidos quando se pensa em Brasil: violência, samba e futebol. "Levaremos ensaios bastante interessantes que não têm nada a ver com esses assuntos, como o de Chris Bierrenbach e o da Companhia da Foto, que realizou trabalho em um edifício da avenida Prestes Maia."
Acumulação de meios
Grande parte dos ensaios brasileiros que vão a Arles aponta para essa tendência do fotojornalismo: a diluição da fronteira com o vídeo.
"Estamos levando várias novidades. Vivemos em uma época de acumulação de meios: vídeo, som, foto. Muitos jornais usam todas essas mídias para tratar de um mesmo assunto. O fotojornalismo caminha para isso: misturar várias mídias para contar uma história."
O Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles apresentará neste ano mais de 50 exibições e tem como diretor artístico o fotógrafo e cineasta Raymond Depardon. Mais informações podem ser obtidas no site oficial: www.rencontres-arles.com.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fotografia
Brasileiros vão a "festival de Cannes da fotografia" em Arles
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da Folha de S.Paulo
A fotografia não apenas como um instante congelado, mas em constante movimento. A convergência com o vídeo é um dos caminhos apontados no Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles, evento que acontece entre 4 de julho e 17 de setembro, em Arles, no sul da França.
Cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, Arles chega à 37ª edição do festival que é também conhecido como o "Cannes da fotografia".
Neste ano, o Brasil ganhará um cantinho especial. Dez instituições, como a Folha, o jornal "O Estado de S.Paulo", as revistas "Veja" e "Trip", as produtoras Companhia da Foto e Fotosite, além de Fnac, Coletivo Fotografia Paraense e Pinacoteca do Estado de SP, foram convidadas a participar da mostra "Noite do Ano" --durante uma noite, vários telões são espalhados pelas ruas da cidade, exibindo trabalhos fotográficos de diversos artistas.
Fernando Donasci/Folha Imagem |
Fotografia de ensaio de Fernando Donasci, que será levado à mostra que acontece na França |
A curadoria brasileira foi feita pelo fotógrafo Pisco del Gaiso, do Fotosite. "A "Noite do Ano" foi criada em 2005 e exibe projeções audiovisuais pela cidade inteira. É um grande passeio noturno", diz ele.
Para Del Gaiso, Arles será a principal vitrine para a fotografia brasileira. "É o mais importante festival do gênero do mundo, é fundamental estar lá. Temos a chance de mostrar nossa produção atual e quebrar alguns estigmas."
Os estigmas a que se refere Gaiso são, principalmente, aqueles velhos conhecidos quando se pensa em Brasil: violência, samba e futebol. "Levaremos ensaios bastante interessantes que não têm nada a ver com esses assuntos, como o de Chris Bierrenbach e o da Companhia da Foto, que realizou trabalho em um edifício da avenida Prestes Maia."
Acumulação de meios
Grande parte dos ensaios brasileiros que vão a Arles aponta para essa tendência do fotojornalismo: a diluição da fronteira com o vídeo.
"Estamos levando várias novidades. Vivemos em uma época de acumulação de meios: vídeo, som, foto. Muitos jornais usam todas essas mídias para tratar de um mesmo assunto. O fotojornalismo caminha para isso: misturar várias mídias para contar uma história."
O Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles apresentará neste ano mais de 50 exibições e tem como diretor artístico o fotógrafo e cineasta Raymond Depardon. Mais informações podem ser obtidas no site oficial: www.rencontres-arles.com.
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