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Samuel L. Jackson é recordista de exibições na TV aberta
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CLARICE CARDOSO
colaboração para a Folha de S.Paulo
Com troca-troca de horários de programas e guerras entre emissoras, poucas coisas são tão certas na vida de um telespectador quanto encontrar um filme com Samuel L. Jackson no horário nobre.
Seja como tira durão ou lutando com cobras em um avião, ele foi o ator que mais fez companhia no sofá a quem assistiu a filmes nas TVs abertas nos primeiros meses do ano, segundo levantamento feito pela Folha: estrelou pelo menos 11 dos cerca de 851 filmes exibidos no período.
Em segundo lugar ficou Whoopi Goldberg, que, mesmo afastada das grandes telas, continuou próxima do público em oito filmes e divide esse lugar no pódio com Adam Sandler, Arnold Schwarzenegger e Tommy Lee Jones.
Para o balanço, foram utilizados dados fornecidos por SBT, Record e Bandeirantes. Quanto aos longas exibidos pela Globo, que não enviou as informações solicitadas pela reportagem, levou-se em conta a lista de títulos publicada nesta Ilustrada, desconsiderando-se a sessão Intercine (em que o telespectador pode optar entre dois longas). RedeTV! e Gazeta não exibiram filmes no período.
Reprises
Se para o assinante de canais pagos a grande reclamação são as reprises, a questão não é tão marcante nas TV abertas: menos de dez filmes foram exibidos mais de uma vez e, na maioria das vezes, as repetições aconteceram nas sessões das madrugadas.
O motivo é que, em geral, os filmes já exibidos ficam na "geladeira" por um tempo antes de voltar ao ar, explica Helio Vargas, diretor de programação da Bandeirantes. "Normalmente, temos um critério de deixar o filme 'descansando' antes de reprisá-lo. Um ano para um filme que deu boa audiência é um bom tempo. Isso porque é evidente que um filme que nunca passou na TV tem mais apelo, mais chances de dar ibope, porque a pessoa até se programa para assistir a algo que esperava chegar à televisão."
Com isso em mente, os canais exibiram em sua maioria filmes mais recentes: 58,4% tinham menos de uma década. Além disso, a aposta em blockbusters com sucesso já mais do que testado nos cinemas, locadoras e canais pagos é tática para se ter atrativos em um horário no qual a concorrência anunciou algum programa forte ou ainda alavancar programas novos da própria emissora.
Como funciona
O tempo que um lançamento leva para chegar a um canal aberto varia de acordo com a distribuidora. Se em alguns casos eles percorrem antes o roteiro cinema-DVD-cabo, em outros ele vai direto para a TV.
A compra é feita normalmente em pacotes e não é raro que o programador, para poder incluir no embrulho um sucesso de público, negocie vários outros títulos que podem nunca ser exibidos. "A gente sempre compra um pouquinho a mais. Raramente é o número exato que vamos programar, até para termos uma reserva", diz Vargas. Procuradas, as demais emissoras não quiseram se manifestar sobre o assunto.
arte Folha S.Paulo/arte Folha S.Paulo | ||
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