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13/07/2006 - 11h00

Herchcovitch mostra melhor coleção do dia de abertura na SPFW

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ALCINO LEITE NETO
VIVIAN WHITEMAN
da Folha de S.Paulo

A moda é mesmo o reino da fantasia. Na manhã de ontem, enquanto a cidade de São Paulo vivia uma nova onda de ataques da facção criminosa PCC, o estilista Ricardo Almeida abria a temporada verão-2007 da São Paulo Fashion Week ao som de "Imagine", canção de John Lennon que prega muita paz e muito amor.

Rogério Cassimiro/Folha Imagem
A Sais apresentou simpáticas estampas florais ultracoloridos
A Sais apresentou simpáticas estampas florais ultracoloridos
Na primeira fila, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acompanhava o desfile, enquanto o coro ao vivo, acompanhado por um tecladinho gospel, cantava em inglês, caprichando no tom celestial: "Imagine todas as pessoas vivendo em paz". Do lado de fora da Bienal, o clima estava mais para um rap dos Racionais.

Na passarela, que simulava um bosque, Ricardo Almeida desfilou seus rapazes com colares hippies e chinelos, ternos impecáveis, calças com formas sequinhas e as cores claras das cartelas dos verões passados. Tudo bem feito, mas sem emoção renovada. No detalhe e no conjunto faltou uma idéia forte e pessoal, uma aposta, um risco.

E, se Ricardo Almeida brincou de país das maravilhas, a Uma, da estilista Raquel Davidowicz, se jogou com tudo na terra da Bela Adormecida. O desfile da grife, arrastado e repetitivo, foi profundamente soporífero. O que, na concepção da marca, deveria ser uma coleção com pegada punk, virou uma sucessão de looks bem-intencionados, mas sem invenção e sem personalidade.

Caetano Barreira/Reuters
Alexandre Herchcovitch fez um dos desfiles mais vibrantes; veja fotos
Alexandre Herchcovitch fez um dos desfiles mais vibrantes; veja fotos
Giletes

Alexandre Herchcovitch fez um dos desfiles mais vibrantes de toda a história de sua grife. Partindo de referências africanas, o estilista mostrou um streetwear de grande sofisticação, com um excelente trabalho de estamparia. Xadrezes, listras e florais se misturavam com incríveis efeitos óticos. O padrão criado com desenhos de giletes é surpreendente e, em algumas peças, foi construído sobre os tecidos com um meticuloso trabalho de aplicação de miçangas.

A coleção de Patricia Viera não trouxe surpresas na modelagem, com os looks predominantes de saias rodadas com cinturas altas e marcadas. Mas as interessantes peças que ela consegue realizar com o couro continuam a emocionar e são o ponto alto de seu criação --um dos destaques foi o couro que simulava jeans.

A Sais, de Amir Slama, apresentou simpáticas estampas de notinhas musicais e florais ultracoloridos. A modelagem variou entre os biquínis tipo sunguinha e fofas tangas com amarrações. É uma coleção que deve cair facilmente no gosto da clientela jovem da marca.

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