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16/07/2006
-
17h54
da Efe, em Nova York
O polêmico diretor Oliver Stone defendeu em Nova York a "correção" de seu último trabalho, o filme sobre o ataque às Torres Gêmeas, no qual tentou de fugir da polêmica para mostrar com simplicidade o drama do 11 de Setembro.
Acompanhado pelos protagonistas Nicholas Cage (McLoughlin) e Michael Peña (Jimeno), Stone se defendeu no sábado das críticas de alguns jornalistas que aludiram à excessiva correção do filme, sobretudo se se leva em conta a polêmica carreira cinematográfica do diretor de "Nascido em 4 de Julho", "JFK" e "Nixon". "Provavelmente, trata-se de um filme politicamente correto, mas poderei viver com isso", disse o diretor americano em entrevista coletiva ao apresentar "World Trade Center".
Stone reconheceu que, frente a seus trabalhos anteriores, "trata-se de um filme estilisticamente mais simples".
Até o momento, só a imprensa especializada teve a oportunidade de ver todo o filme que narra as horas que o sargento John McLoughlin e o oficial Will Jimeno, da Polícia do Porto de Nova York, permaneceram presos sob os escombros das Torres Gêmeas.
Segundo Stone, a motivação para envolver-se neste projeto foi "o desafio de mostrar as emoções dos quatro personagens principais durante uma tragédia que, cinco anos depois, ainda impressiona".
O diretor americano assegurou que a partir daquele fatídico dia de 2001 tudo mudou, no entanto também mostrou sua esperança de que "algum dia consigamos viver em um mundo pacífico".
O ator Nicholas Cage afirmou que não se deve misturar a política, em referência à situação atual no Iraque, com um filme "cuja história termina em 12 de setembro (de 2001)", e que trata da "experiência humana e emocional de dois heróis".
Por sua parte, Will Jimeno se mostrou "muito satisfeito" com o trabalho realizado pelo diretor, embora tenha reconhecido que para ele o filme é "duro de ver", devido à proximidade temporal e ao realismo com o qual se conta a tragédia.
O filme estreará nos cinemas dos Estados Unidos em 9 de agosto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Oliver Stone
Oliver Stone defende filme sobre o 11 de Setembro nos EUA
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O polêmico diretor Oliver Stone defendeu em Nova York a "correção" de seu último trabalho, o filme sobre o ataque às Torres Gêmeas, no qual tentou de fugir da polêmica para mostrar com simplicidade o drama do 11 de Setembro.
Acompanhado pelos protagonistas Nicholas Cage (McLoughlin) e Michael Peña (Jimeno), Stone se defendeu no sábado das críticas de alguns jornalistas que aludiram à excessiva correção do filme, sobretudo se se leva em conta a polêmica carreira cinematográfica do diretor de "Nascido em 4 de Julho", "JFK" e "Nixon". "Provavelmente, trata-se de um filme politicamente correto, mas poderei viver com isso", disse o diretor americano em entrevista coletiva ao apresentar "World Trade Center".
Stone reconheceu que, frente a seus trabalhos anteriores, "trata-se de um filme estilisticamente mais simples".
Até o momento, só a imprensa especializada teve a oportunidade de ver todo o filme que narra as horas que o sargento John McLoughlin e o oficial Will Jimeno, da Polícia do Porto de Nova York, permaneceram presos sob os escombros das Torres Gêmeas.
Segundo Stone, a motivação para envolver-se neste projeto foi "o desafio de mostrar as emoções dos quatro personagens principais durante uma tragédia que, cinco anos depois, ainda impressiona".
O diretor americano assegurou que a partir daquele fatídico dia de 2001 tudo mudou, no entanto também mostrou sua esperança de que "algum dia consigamos viver em um mundo pacífico".
O ator Nicholas Cage afirmou que não se deve misturar a política, em referência à situação atual no Iraque, com um filme "cuja história termina em 12 de setembro (de 2001)", e que trata da "experiência humana e emocional de dois heróis".
Por sua parte, Will Jimeno se mostrou "muito satisfeito" com o trabalho realizado pelo diretor, embora tenha reconhecido que para ele o filme é "duro de ver", devido à proximidade temporal e ao realismo com o qual se conta a tragédia.
O filme estreará nos cinemas dos Estados Unidos em 9 de agosto.
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