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28/07/2006
-
09h28
RICARDO CALIL
do Guia da Folha
Andy Garcia tinha cinco anos quando sua família fugiu da Revolução Cubana em direção a Miami. Já consagrado como ator, ele nutriu por 16 anos o sonho de realizar um filme sobre aquele período de Cuba. Para um projeto tão pessoal e demorado, "A Cidade Perdida" é uma decepção.
Dirigido por Garcia a partir de um roteiro do escritor cubano Guillermo Cabrera Infante, o filme tem a pretensão de ser um "O Poderoso Chefão" caribenho, um épico familiar sobre a queda de Fulgencio Batista e a ascensão de Fidel Castro.
Na Havana de 1958, Fico Fellove (Garcia), dono de uma casa de shows, tenta manter sua família unida em meio à radicalização política. Mas nem seus parentes concordam sobre os rumos do país: o pai quer uma mudança democrática, o irmão mais novo se junta à guerrilha.
"A Cidade Perdida" ataca Batista e Castro com a mesma virulência. Mas, como o primeiro saiu de cena há muito tempo, fica evidente que o ilme é uma propaganda contra o segundo, destinada a agradar aos cubanos de Miami; será difícil, porém, contentar o resto do público.
Do filme, salva-se apenas a música, parte dela criada por Garcia. Na direção, ele se revela um grande compositor.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Andy Garcia
Andy Garcia decepciona com épico sobre Havana
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do Guia da Folha
Andy Garcia tinha cinco anos quando sua família fugiu da Revolução Cubana em direção a Miami. Já consagrado como ator, ele nutriu por 16 anos o sonho de realizar um filme sobre aquele período de Cuba. Para um projeto tão pessoal e demorado, "A Cidade Perdida" é uma decepção.
Dirigido por Garcia a partir de um roteiro do escritor cubano Guillermo Cabrera Infante, o filme tem a pretensão de ser um "O Poderoso Chefão" caribenho, um épico familiar sobre a queda de Fulgencio Batista e a ascensão de Fidel Castro.
Na Havana de 1958, Fico Fellove (Garcia), dono de uma casa de shows, tenta manter sua família unida em meio à radicalização política. Mas nem seus parentes concordam sobre os rumos do país: o pai quer uma mudança democrática, o irmão mais novo se junta à guerrilha.
"A Cidade Perdida" ataca Batista e Castro com a mesma virulência. Mas, como o primeiro saiu de cena há muito tempo, fica evidente que o ilme é uma propaganda contra o segundo, destinada a agradar aos cubanos de Miami; será difícil, porém, contentar o resto do público.
Do filme, salva-se apenas a música, parte dela criada por Garcia. Na direção, ele se revela um grande compositor.
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