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02/08/2006 - 18h48

Penélope Cruz quer voltar a trabalhar com Almodóvar

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da France Presse, em Madri

A atriz espanhola Penélope Cruz deseja voltar a trabalhar com seu compatriota Pedro Almodóvar e confessou, nesta terça-feira, que já conversou com o cineasta sobre a possibilidade de trabalharem juntos em um novo projeto.

"Ele me contou duas histórias as quais adorei porque sempre escreve mais de uma ao mesmo tempo, sempre lhe ocorrem coisas novas", disse a atriz durante a apresentação na Espanha do filme "Bandidas", que protagoniza ao lado da mexicana Salma Hayek, "uma das minhas melhores amigas", segundo ela.

"Trabalhar com ele (Almodóvar) para mim é o máximo porque está criando dia a dia, como uma formiguinha", acrescentou a atriz que, além da promoção na Espanha de "Bandidas", acaba de concluir o filme "Manolete" ao lado de Adrien Brody. Ela também continua a apresentar na Europa "Volver", o último filme de Almodóvar.

Reuters
Pedro Almodóvar e sua musa Penélope Cruz, durante o 59º Festival de Cannes
Pedro Almodóvar e sua musa Penélope Cruz, durante o 59º Festival de Cannes
"Para o que me convidar, lá estarei porque para mim Almodóvar é o máximo", derreteu-se. O papel de protagonista em "Volver" é considerado por ela "o processo criativo mais longo da carreira". A atriz também trabalhou com o diretor em "Carne Trêmula" e "Tudo Sobre Minha Mãe".

"Bandidas"

Após o drama de "Volver", a história de "Bandidas", ambientada no México de 1880 lhe parece mais divertida. Nele, Cruz e Hayek são duas assaltantes de bancos. "Há tempos queríamos trabalhar juntas", declarou Cruz, lembrando que o diretor, produtor e roteirista francês "Luc Besson criou o roteiro para nós".

Besson, por sua vez, não estará atrás das câmeras para dirigir o filme, deixando a função nas mãos dos diretores noruegueses Espen Sandberg e Joachim Roening. "É um western com mais glamour, uma comédia na qual você não pode levar seu personagem a sério", explicou Cruz.

Como fez no filme "Sahara", a atriz espanhola garantiu que tanto ela quanto sua colega mexicana se encarregaram de rodar quase todas as cenas, "inclusive algumas perigosas". "No último dia de filmagens, depois de uma cena de velocidade, desci do cavalo chorando, tive uma alta de adrenalina", explicou a protagonista de "O Capitão Corelli".

O ritmo rápido deste western feminino, para o qual uma das "inspirações" das atrizes foi "Viva Maria", que Brigitte Bardot filmou em 1965, parece também ter ido além do cinema e guiar a vida de Penélope Cruz, que vive entre a Europa e os Estados Unidos.

"O ritmo em que vivo não é normal, a verdade é que não paro", desabafou Penélope, que decidiu dar uma parada em sua vida, motivo pelo qual não tem previsto voltar a rodar "no mínimo até o fim do ano". "Preciso de tempo para desfrutar a vida, poder viajar ou ir com minhas amigas à praia", disse a atriz, eleita pela revista Variety uma das mulheres mais impactantes do mundo do espetáculo.

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