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11/08/2006
-
14h45
da Ansa, em Madri
Músicos israelenses e palestinos conduzidos por Daniel Barenboim interpretaram a "Nona Sinfonia" de Beethoven em um concerto pela paz realizado na praça Maior de Madri. Cerca de 12 mil pessoas que abarrotaram a praça vibraram com o concerto intitulado "Música Contra a Violência", oferecido de forma gratuita pela orquestra West Eastern Divan, formada por 42 músicos israelenses, 25 árabes e 21 espanhóis, entre 14 e 29 anos, junto com o Coro Donostiarra.
No meio do público, podia ser lido um cartaz com os dizeres: "Paremos a ocupação. Pela paz no Líbano e na Palestina. Não ao genocídio".
"Gostemos ou não, estamos destinados a viver juntos de uma forma ou de outra. Ou nos matamos todos, e isso seria um suicídio coletivo, ou aprendemos a viver todos nesse pedaço de terra", disse Barenboim na terça-feira ao apresentar sua turnê espanhola em Sevilla.
O diretor argentino-israelense, que fundou há sete anos a orquestra ao lado do escritor palestino já morto Edward Said, disse que seu trabalho de usar a música para lutar pela paz "não é ingênuo". "Ingênuas são as pessoas que pensam que após 60 anos de conflito isso pode ser solucionado com uma guerra de brutalidade selvagem", afirmou Barenboim.
Após apresentar o concerto em várias cidades espanholas, a turnê prosseguirá por Istambul, Bruxelas, Paris, Colônia, Berlim e Weimar. "Esta turnê não é como as outras, este ano não é como os outros e espero que não se repita", disse o maestro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Daniel Barenboim
Concerto reúne israelenses e palestinos pela paz em Madri
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Músicos israelenses e palestinos conduzidos por Daniel Barenboim interpretaram a "Nona Sinfonia" de Beethoven em um concerto pela paz realizado na praça Maior de Madri. Cerca de 12 mil pessoas que abarrotaram a praça vibraram com o concerto intitulado "Música Contra a Violência", oferecido de forma gratuita pela orquestra West Eastern Divan, formada por 42 músicos israelenses, 25 árabes e 21 espanhóis, entre 14 e 29 anos, junto com o Coro Donostiarra.
No meio do público, podia ser lido um cartaz com os dizeres: "Paremos a ocupação. Pela paz no Líbano e na Palestina. Não ao genocídio".
"Gostemos ou não, estamos destinados a viver juntos de uma forma ou de outra. Ou nos matamos todos, e isso seria um suicídio coletivo, ou aprendemos a viver todos nesse pedaço de terra", disse Barenboim na terça-feira ao apresentar sua turnê espanhola em Sevilla.
O diretor argentino-israelense, que fundou há sete anos a orquestra ao lado do escritor palestino já morto Edward Said, disse que seu trabalho de usar a música para lutar pela paz "não é ingênuo". "Ingênuas são as pessoas que pensam que após 60 anos de conflito isso pode ser solucionado com uma guerra de brutalidade selvagem", afirmou Barenboim.
Após apresentar o concerto em várias cidades espanholas, a turnê prosseguirá por Istambul, Bruxelas, Paris, Colônia, Berlim e Weimar. "Esta turnê não é como as outras, este ano não é como os outros e espero que não se repita", disse o maestro.
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