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14/08/2006 - 12h13

Oliver Stone fala em "militarismo rasteiro" de cidadãos dos EUA

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da Efe, em Londres

O diretor americano Oliver Stone falou sobre o "militarismo rasteiro" que parece estar arraigado no modo de pensar de seus compatriotas, segundo explicou em entrevista publicada hoje no jornal "The Sunday Times". "Voltamos a cair nesse militarismo rasteiro. Basta perceber a quantidade de invasões que aconteceram nos últimos anos", afirma.

"No dia em que 'Nascido em quatro de julho' estreou (em 1989), invadimos o Panamá. E isso nos arruinou", disse Stone, que finalizou recentemente seu último filme, "World Trade Center", baseado nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

Stone falou ainda sobre outro filme de guerra, "O Resgate do Soldado Ryan", do diretor Steven Spielberg. "É um grande filme, mas que promovia a idéia de que éramos maiores do que todos. Isso deu origem à operação "Shock and Awe" ("comoção e pavor", como ficou conhecida a invasão do Iraque)".

"Gostei muito de 'Falcão Negro em Perigo' (de Ridley Scott, 2001), mas esse é um filme que não poderia ter sido feito sem a aprovação do Pentágono. Os intérpretes estavam tão perfeitamente treinados que atuavam como robôs em combate", observa.

De acordo com Stone, este filme "foi o precursor da segunda Guerra do Iraque". "Era como se tivesse sido produzida, finalmente, a fusão entre entretenimento e guerra", afirma.

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