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14/08/2006
-
15h49
da Ansa, em Havana
Mais de 10 mil artistas e intelectuais, entre eles nove Prêmios Nobel e o compositor brasileiro Chico Buarque, assinaram o manifesto lançado em Havana exigindo a Washington "respeito" pela soberania de Cuba, que está sob governo provisório desde 31 de julho depois da cirurgia intestinal pela qual passou Fidel Castro.
A Declaração "A soberania de Cuba deve ser respeitada" foi lançada há uma semana com a assinatura inicial de 400 intelectuais de 50 países, incluindo José Saramago (Portugal), Adolfo Perez Esquivel (Argentina), Rigoberta Menchú (Guatemala), Dario Fo (Itália), Wole Soyinka (Nigéria), Zhores Alfiorov (Rússia) e Nadine Gordimer e Desmond Tutu, da África do Sul.
O dramaturgo britânico Harold Pinter foi o nono Nobel a apoiar ao manifesto, assinado também por atores como o porto-riquenho Benicio Del Toro, o mexicano Gael Garcia Bernal e o francês Gerard Depardieu. Também os cantores franco-espanhol Manu Chao, espanhol Joaquin Sabina e o argentino Victor Heredia aderiram ao apelo.
A Declaração, assinada até o momento por 10.141 pessoas, condena a política agressiva histórica e atual de Washington contra Havana, incorporada no governo de George W. Bush como "Assistência a uma Cuba Livre" e chamou a "frear uma nova agressão".
O ator argentino Rodrigo de la Serna, protagonista com o mexicano García Bernal do filme "Diários de Motocicleta", sobre os anos de juventude do guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara, também assinou a Declaração. Intelectuais como o italiano Gianni Vattimo, o norte-americano Noam Chomsky, os uruguaios Eduardo Galeano e Mario Benedetti e os argentinos David Viñas e Juan Gelman, também estão na lista.
Em 31 de julho e após uma delicada operação por uma "hemorragia intestinal" o presidente Fidel Castro delegou de maneira interina o poder ao seu irmão Raul Castro pela primeira vez desde 1959.
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Chico Buarque assina declaração sobre soberania cubana
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Mais de 10 mil artistas e intelectuais, entre eles nove Prêmios Nobel e o compositor brasileiro Chico Buarque, assinaram o manifesto lançado em Havana exigindo a Washington "respeito" pela soberania de Cuba, que está sob governo provisório desde 31 de julho depois da cirurgia intestinal pela qual passou Fidel Castro.
A Declaração "A soberania de Cuba deve ser respeitada" foi lançada há uma semana com a assinatura inicial de 400 intelectuais de 50 países, incluindo José Saramago (Portugal), Adolfo Perez Esquivel (Argentina), Rigoberta Menchú (Guatemala), Dario Fo (Itália), Wole Soyinka (Nigéria), Zhores Alfiorov (Rússia) e Nadine Gordimer e Desmond Tutu, da África do Sul.
O dramaturgo britânico Harold Pinter foi o nono Nobel a apoiar ao manifesto, assinado também por atores como o porto-riquenho Benicio Del Toro, o mexicano Gael Garcia Bernal e o francês Gerard Depardieu. Também os cantores franco-espanhol Manu Chao, espanhol Joaquin Sabina e o argentino Victor Heredia aderiram ao apelo.
A Declaração, assinada até o momento por 10.141 pessoas, condena a política agressiva histórica e atual de Washington contra Havana, incorporada no governo de George W. Bush como "Assistência a uma Cuba Livre" e chamou a "frear uma nova agressão".
O ator argentino Rodrigo de la Serna, protagonista com o mexicano García Bernal do filme "Diários de Motocicleta", sobre os anos de juventude do guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara, também assinou a Declaração. Intelectuais como o italiano Gianni Vattimo, o norte-americano Noam Chomsky, os uruguaios Eduardo Galeano e Mario Benedetti e os argentinos David Viñas e Juan Gelman, também estão na lista.
Em 31 de julho e após uma delicada operação por uma "hemorragia intestinal" o presidente Fidel Castro delegou de maneira interina o poder ao seu irmão Raul Castro pela primeira vez desde 1959.
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